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Commanders colocam Deebo Samuel como arma principal e prometem jogadas inéditas

O Washington Commanders trabalha para transformar Deebo Samuel no ponto focal da sua nova ofensiva sob o comando do coordenador Kliff Kingsbury. O recebedor, contratado em março numa troca com o San Francisco 49ers e já com vínculo de três anos por 71,5 milhões de dólares, pediu rotas mais profundas logo que chegou ao centro de treinos. Num dos primeiros testes, alinhado como wideout externo, ele completou um “go ball” e convenceu a comissão técnica a expandir essa função.

Versatilidade no centro do plano

Kingsbury, ex-técnico do Arizona Cardinals, vê em Samuel a chance de diversificar formações e criar desequilíbrios. O treinador revelou que “algumas coisas nunca vistas” serão implementadas para aproveitar a capacidade do atleta de atuar no slot, aberto ou em movimentações pelo backfield — embora, até agora, o staff concentre sua adaptação principalmente no jogo aéreo.

A perda momentânea de Terry McLaurin, que faz “hold-in” à espera de novo contrato, reforça o protagonismo de Samuel nas jogadas de profundidade. Nos treinos conjuntos contra o New England Patriots, o camisa 19 alternou passes curtos, rotas cruzadas e uma receção de touchdown na red zone sobre o cornerback Marcus Jones, demonstrando precisão de pés e controle de corpo.

Impacto sobre Jayden Daniels e elenco

Para o quarterback Jayden Daniels, vindo de uma temporada de novato com sucesso em rotas verticais, a presença de Samuel pode aliviar a pressão: screens e passes rápidos tendem a render “jardas escondidas”, explicou Kingsbury. O head coach Dan Quinn também destacou que o plano terá variações ainda não reveladas, mantidas fora do alcance do público até o fim do training camp.

Aos 29 anos, Samuel tenta superar um 2024 marcado por lesões musculares e problemas respiratórios. O jogador foca no entrosamento com Daniels enquanto Kingsbury prepara formações especiais que incluem tight end Zach Ertz pelo meio e diferentes combinações de alinhamentos. A expectativa interna é que a polivalência do recebedor seja decisiva para evitar uma queda de rendimento no segundo ano do quarterback e elevar o potencial explosivo da equipa já na próxima temporada da NFL.

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