Zuckerberg promete entregar super IA pessoal, mas mantém cronograma em aberto

Mark Zuckerberg divulgou uma carta aberta em 30 de julho para detalhar a visão da Meta sobre o futuro da inteligência artificial. No texto, o CEO afirma que a empresa pretende disponibilizar uma “super IA” — sistema com capacidade cognitiva equivalente ou superior à humana — a todas as pessoas.
Meta fala em democratizar a superinteligência
Segundo Zuckerberg, a proposta é oferecer um assistente pessoal avançado que ajude usuários a atingir metas, criar conteúdos inéditos e viver experiências imersivas. O executivo sustenta que a tecnologia pode “acelerar o ritmo do progresso” e iniciar “uma nova era de empoderamento”, reduzindo barreiras para inovação.
Prazos e aplicações continuam indefinidos
Apesar do entusiasmo, o fundador da Meta não especificou datas para a chegada dessa super IA nem detalhou usos concretos. Ele apenas descreveu os próximos anos da década como “decisivos” e reconheceu que as melhorias “ainda são lentas, porém inquestionáveis”. Riscos de segurança e possíveis soluções também não foram abordados.
Investimento bilionário em infraestrutura e talentos
A carta coincide com a ampliação do orçamento da Meta em inteligência artificial. A empresa planeja investir aproximadamente US$ 15 bilhões em data centers e na aquisição de participação maior na startup Scale AI. O grupo também reforçou equipes com engenheiros vindos de rivais como a OpenAI, enquanto continua a evoluir o modelo de linguagem Llama e o serviço Meta AI.
Analistas interpretam a mensagem como um sinal aos acionistas de que o gasto elevado em IA deve se intensificar. Até aqui, investidores demonstram maior receptividade ao projeto em comparação ao metaverso, iniciativa que não atingiu o retorno esperado.

Óculos inteligentes entram na estratégia
Zuckerberg acrescentou que a Meta pretende impulsionar a adoção de óculos com recursos de IA. Para ele, quem não utilizar esses dispositivos no futuro poderá enfrentar “desvantagem cognitiva significativa”. O plano reforça a interligação entre hardware e software no ecossistema de inteligência artificial da companhia.
Sem um calendário definido, a Meta mantém o discurso de tornar a super IA acessível a todos, mas ainda precisa esclarecer quando e como pretenderá materializar a promessa.
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