Towa and the Guardians of the Sacred Tree chega como a aposta da Bandai Namco no universo roguelite, oferecendo ação frenética, progressão permanente generosa e alguns tropeços na narrativa.
Lançado para PS5, Xbox Series S|X, Nintendo Switch e PC, o título recebeu nota 75 em análise realizada em 22/09/2025. Inspirado em sucessos como Hades, o jogo tenta equilibrar acessibilidade e desafio, mas esbarra em diálogos extensos e ausência de legendas em português.
Towa and the Guardians of the Sacred Tree: roguelite cativa
Com perspectiva isométrica e arte desenhada à mão, o game bebe da mesma fonte de Hades, porém adota postura “lite”. A dificuldade pode ser customizada e há um sistema robusto de evolução que mantém atributos obtidos em cada tentativa, reduzindo a frustração típica de quem não aprecia repetir fases inúmeras vezes.
Combate baseado em duas lâminas
O ponto alto é o combate hack and slash. O jogador alterna entre duas espadas com tempos de recarga distintos; quando a durabilidade de uma arma cai, a outra assume, criando ritmo intenso de golpes. É possível forjar katanas, odachis e outras lâminas, gerando inúmeras combinações de builds. Além disso, oito companheiros de suporte, cada qual com estilo próprio, ampliam a estratégia e permitem coop local.
Progressão permanente acessível
Para quem não é fã de roguelikes punitivos, Towa facilita a vida: pontos de salvamento por área evitam recomeços completos após a morte. A cada run, atributos do herói ficam mais fortes, oferecendo sensação palpável de avanço. O modo fácil ajuda quem quer apenas acompanhar a trama inspirada na mitologia xintoísta.
Narrativa prolixa e sem localização
Apesar da ambientação charmosa, o jogo falha na contação de história. Diálogos longos em inglês arcaico quebram o ritmo e desanimam quem procura texto bem localizado. Em 2025, ainda surpreende a ausência de opção em português, especialmente vinda da Bandai Namco, conhecida por localizações cuidadosas.
Vale a pena?
Towa and the Guardians of the Sacred Tree é indicado a quem busca um roguelite menos punitivo e com combate diferenciador. Se a prioridade for narrativa envolvente, o excesso de fala e a falta de localização podem ser obstáculos. Ainda assim, a combinação de progressão permanente, acessibilidade e variedade de armas coloca o título entre as opções mais interessantes do gênero em 2025.
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Crédito da imagem: Bandai Namco