A T-Mobile esclareceu que o serviço T-Satellite, criado em parceria com a Starlink, está limitado aos Estados Unidos e não poderá ser utilizado no Brasil, mesmo por aparelhos compatíveis. A declaração foi dada pela operadora norte-americana após circular nas redes sociais nacionais a informação de que a nova conexão “gratuita” chegaria a smartphones brasileiros nesta semana.
Como funciona o T-Satellite
O T-Satellite utiliza a tecnologia Direct to Cell, permitindo que telefones recentes se conectem diretamente aos satélites de órbita baixa da Starlink em áreas sem cobertura terrestre. O recurso foi desenhado para tarefas de baixa largura de banda, como envio de SMS e chamadas de emergência ao 911. O serviço passou mais de um ano em fase beta, atendendo usuários que possuem modelos como iPhone 13 ou superiores, Samsung Galaxy S21 e versões posteriores, além de dispositivos recentes da Motorola e Google.
Custos e público-alvo
Nos Estados Unidos, clientes dos planos avançados da T-Mobile têm acesso ao T-Satellite sem cobrança adicional. Assinantes de outras ofertas da operadora podem aderir pagando US$ 10 mensais. A empresa destaca que a solução funciona como complemento da cobertura convencional apenas para o mercado norte-americano e que não há previsão de expansão internacional.
Desinformação nas redes
Publicações em perfis brasileiros afirmavam que bastaria possuir um smartphone compatível para receber internet via satélite gratuita da Starlink no país. A operadora reforçou que isso não procede: fora do território dos EUA, o sinal não é captado, inviabilizando o serviço.
