Pelo menos cinco pessoas morreram na noite de segunda-feira (29) após um tiroteio num edifício comercial de Midtown Manhattan, em Nova Iorque, que abriga a sede da National Football League (NFL) e escritórios de grandes empresas financeiras.
Atirador é identificado e se suicida
Fontes policiais identificaram o suspeito como Shane Tamura, residente em Nevada. Segundo investigadores, Tamura disparou contra as vítimas por volta das 18h30 (hora local) no primeiro andar do prédio localizado na Park Avenue, depois tirou a própria vida. Documentos encontrados com ele incluem uma licença de porte de arma emitida em Las Vegas.
Vítimas e operação de emergência
Entre os mortos está um agente da Polícia de Nova Iorque que estava de folga. O Departamento de Bombeiros (FDNY) informou que equipes de resgate chegaram poucos minutos após o primeiro chamado. O prefeito Eric Adams confirmou feridos e pediu, nas redes sociais, que pessoas ainda dentro do edifício permanecessem abrigadas enquanto a polícia realizava buscas andar por andar.
Uma testemunha, Jessica Chen, afirmou que assistia a uma apresentação no segundo andar quando ouviu “vários disparos em rápida sucessão”. Ela e outras pessoas se refugiaram numa sala de conferências, empilhando mesas contra a porta.
Evacuação e impacto na região
Imagens de emissoras locais mostraram longas filas de funcionários deixando o prédio com as mãos sobre a cabeça. O complexo abriga, entre outros, escritórios da gestora Blackstone e o consulado-geral da Irlanda. Ruas próximas a Grand Central Terminal foram bloqueadas, provocando atrasos no trânsito e no transporte público, segundo o serviço municipal de emergências.
Contexto da criminalidade
Dados da polícia indicam que, até o fim de julho, a cidade registra o menor número de homicídios e de pessoas feridas por arma de fogo em décadas. As autoridades ainda apuram a motivação do ataque.
