A internet pode chegar à casa do usuário de várias maneiras, cada uma com características, velocidades e limitações próprias. Confira, a seguir, um panorama dos principais tipos de conexão disponíveis no Brasil.
Fibra óptica
A fibra óptica envia dados por pulsos de luz em filamentos de vidro ou plástico, alcançando de 100 Mbps a 10 Gbps em ofertas residenciais e latência mínima. É indicada para jogos on-line, streaming em 4K e uso simultâneo de múltiplos dispositivos. A cobertura, porém, ainda está em expansão, mesmo em grandes centros urbanos.
Cabo coaxial
Nesse modelo, o mesmo cabo utilizado para TV por assinatura transporta sinais de dados em radiofrequência. As velocidades variam de 10 Mbps a 1 Gbps, mas o upload costuma ser mais lento que o download. Como a largura de banda é compartilhada por clientes da mesma região, a velocidade pode cair nos horários de pico.
ADSL
O ADSL utiliza a infraestrutura da linha telefônica e oferece downloads superiores aos uploads, atingindo de 5 Mbps a 120 Mbps. O desempenho depende da distância entre a residência e a central telefônica: quanto maior o trajeto, maior a perda de velocidade e estabilidade.
Satélite
Quando não há fibra, cabo ou rede móvel disponíveis, a conexão via satélite leva internet a áreas remotas. A troca de dados entre a antena parabólica do usuário, o satélite em órbita e a estação em terra garante cobertura quase universal, com velocidades de 12 Mbps a 150 Mbps. O trajeto longo aumenta a latência e o serviço fica sujeito a interferências climáticas, como chuvas intensas.
Rádio
A internet via rádio é distribuída por torres de telecomunicações que enviam o sinal para uma antena instalada no imóvel. Sem necessidade de cabos físicos, a implantação é rápida e atende zonas rurais. As velocidades vão de 1 Mbps a 30 Mbps e podem oscilar por obstáculos físicos, interferência de outros sinais e mau tempo.
Internet móvel (3G, 4G e 5G)
Smartphones, tablets e modems portáteis acessam a rede por torres celulares. O 5G alcança até 10 Gbps, enquanto gerações anteriores entregam taxas menores. A qualidade depende da proximidade da torre e da capacidade da rede local; em áreas de cobertura fraca, a navegação pode ficar lenta ou instável.

PLC (Power-Line Communication)
Com adaptadores plugados em tomadas comuns, a tecnologia PLC converte a fiação elétrica interna em canal de dados, alcançando até 1,5 Gbps. Instalações antigas ou aparelhos que geram ruído elétrico podem interferir na velocidade e na estabilidade da comunicação.
5G FWA (Fixed Wireless Access)
Nessa modalidade, um roteador fixo capta o sinal 5G de uma torre celular e o redistribui via Wi-Fi no imóvel, sem necessidade de cabos de fibra ou coaxial. A velocidade pode chegar a 10 Gbps, mas depende fortemente da intensidade do sinal recebido.
Discada
Popular nos anos 1990, a conexão discada atingia no máximo 56 kbps e ocupava a linha telefônica durante o uso. Apesar do baixo custo de instalação, tornou-se obsoleta diante das soluções de banda larga atuais.
As opções de acesso à internet variam em preço, desempenho e disponibilidade. Avaliar cobertura, velocidade desejada e necessidades de uso é fundamental antes de contratar um serviço. Caso queira acompanhar outras novidades sobre infraestrutura de rede, visite a seção de notícias do nosso site.
Com informações de Tecnoblog