Tecnologia

LimeWire renasce como serviço de partilha e armazenamento de arquivos

Resumo: Criado em 2000 como referência entre programas de download P2P, o LimeWire encerrou as atividades em 2010 após ação judicial de gravadoras. Doze anos depois, a marca reapareceu com foco em envio de ficheiros e recursos pagos de IA.

Ascensão rápida e alcance global

O LimeWire foi lançado em 2000 por Mark Gorton, ex-investidor de Wall Street, com base na rede Gnutella. A interface simples impulsionou o software a cerca de 50 milhões de utilizadores no auge. Em 2004 a receita somava US$ 6 milhões e, dois anos depois, ultrapassava US$ 20 milhões. Pesquisas da época indicavam presença em mais de um terço dos computadores analisados.

Pressão judicial e encerramento em 2010

O serviço permaneceu ativo por quase uma década, mas enfrentou processo movido em 2006 pela Recording Industry Association of America (RIAA). A entidade alegou perdas de “centenas de milhões de dólares” devido à distribuição não autorizada de músicas. Em outubro de 2010, decisão de tribunal nos Estados Unidos determinou o fim do LimeWire, que concordou em pagar US$ 105 milhões em indenizações.

Retorno com proposta diferente

Em 2022, empresários sem vínculo com Gorton retomaram a marca. A nova plataforma não permite downloads P2P; oferece envio de arquivos de até 4 GB, válido por sete dias, em modelo semelhante ao WeTransfer. A operação inclui token próprio (LMWR) e planos Premium a partir de US$ 9,99, que liberam mais espaço e ferramentas de inteligência artificial para criação de imagens e vídeos.

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Imagem: tecmundo.com.br

Assim, o nome LimeWire continua ativo, mas com funções distintas das que o tornaram símbolo da partilha de MP3 nos anos 2000.

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