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SUVs mais vendidos em 2025: Tracker, Creta e Compass mantêm liderança no Brasil

No mercado nacional de 2025, três utilitários-esportivos concentram a maior parte das vendas e definem o rumo do segmento. Chevrolet Tracker, Hyundai Creta e Jeep Compass despontam como favoritos do público brasileiro, impulsionados por pacotes de tecnologia, eficiência energética e estratégias de preço que dialogam com diferentes perfis de motoristas.

Modelos compactos dominam o volume de emplacamentos

Entre os SUVs compactos, o Chevrolet Tracker segue à frente graças ao conjunto que alia motor turbo de baixo consumo, pacotes de segurança completos e ampla integração a smartphones. Produzido em território nacional, o modelo oferece atualizações remotas e revisões programadas a custos menores que a média da categoria, fatores que pesam para famílias e condutores urbanos preocupados com despesas de longo prazo.

Na mesma faixa de tamanho, o Hyundai Creta conquistou compradores que valorizam espaço interno e lista de equipamentos extensa. Em 2025, todas as versões saem de fábrica com assistentes de condução, como alerta de colisão e controle de permanência em faixa, além de central multimídia compatível com assistentes virtuais. O design externo, atualizado em sua geração mais recente, reforça a percepção de modernidade entre consumidores de faixas etárias variadas.

Compass mantém hegemonia entre os SUVs médios

No segmento imediatamente superior, o Jeep Compass sustenta a liderança ao combinar acabamento mais refinado com opções de motorização flex e turbo diesel. Esse portfólio atende motoristas que circulam predominantemente em centros urbanos, mas também buscam desempenho consistente em estradas ou terrenos irregulares. A percepção de durabilidade e o valor de revenda associado à marca reforçam o posicionamento do modelo como escolha de quem deseja status sem abrir mão de robustez.

Preço e financiamento moldam as decisões de compra

Campanhas de financiamento com entrada reduzida e prazos mais longos ampliaram o alcance dos três SUVs. O Tracker oferece versões de entrada com parcelas competitivas, enquanto o Creta utiliza diferentes combinações de motor e acabamento para ajustar a oferta a orçamentos variados. Já o Compass, embora mais caro, apresenta planos que incluem bônus de avaliação no usado e pacotes de manutenção por prazo estendido, iniciativas que compensam o tíquete mais alto.

Dentro desse cenário, relação custo-benefício segue determinante. O comparativo de custos de revisão para cinco anos indica vantagem ao Tracker, mas o Creta reduz a diferença ao incluir serviços adicionais sem cobrança extra nas primeiras manutenções. O Compass, por sua vez, aposta no intervalo maior entre revisões e no menor desvalorização anual para justificar o investimento inicial.

Conectividade vira pré-requisito de escolha

A integração nativa com smartphones e a presença de centrais multimídia com atualização on-line tornaram-se critérios básicos. Em 2025, consumidores esperam que veículos incluam espelhamento sem fio, roteadores Wi-Fi embarcados e comandos de voz compatíveis com assistentes virtuais. Tracker, Creta e Compass atendem a essa exigência em todas as versões de maior volume, o que reforça as posições no ranking de vendas.

Além disso, a busca por eficiência energética cresce. A atenção a emissões e gasto de combustível elevou a importância de motores turbinados de baixa cilindrada, tecnologia presente no Tracker e em versões selecionadas do Creta. No Compass, o foco recai sobre calibrações que conciliam desempenho e economia, especialmente na configuração diesel, tradicionalmente associada a menores números de consumo em trajetos rodoviários.

Perfis de público distintos, liderança compartilhada

Os dados de concessionárias indicam que o Tracker atrai principalmente motoristas que rodam em grandes capitais, interesse motivado pelo conjunto de segurança e pelo custo de propriedade reduzido. O Creta, por sua vez, apresenta procura elevada entre famílias que priorizam espaço interno e flexibilidade de versões. Já o Compass concentra público com maior poder aquisitivo, que relaciona o modelo a imagem de solidez e prestígio.

Em comum, os três SUVs confirmam o peso de fatores práticos na decisão de compra: preço final, manutenção programada, conectividade e eficiência de combustível. Esses elementos refletem a dinâmica do consumidor brasileiro em 2025, mais atento a custos recorrentes e à integração digital do veículo com o cotidiano.

Até aqui, Tracker, Creta e Compass sustentam vantagem confortável sobre concorrentes diretos. A continuidade dessa liderança dependerá da manutenção de preços competitivos, da atualização dos pacotes de tecnologia e da capacidade de atender a padrões cada vez mais rígidos de eficiência energética. Por ora, os três modelos seguem como referência para quem busca um SUV novo no país.

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