Rio de Janeiro, 23 de julho — O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido artisticamente como Oruam, iniciou o cumprimento de prisão preventiva em cela individual na Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, em Bangu. A transferência ocorreu poucas horas depois de dar entrada, às 19h de terça-feira (22), no Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
Transferência e rotina na unidade
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o artista passou a noite sem intercorrências. Oruam permanece separado dos demais internos até a realização da audiência de custódia, prevista para a tarde desta quarta-feira (23).
A alimentação segue o padrão da unidade. No jantar de terça-feira, ele recebeu feijoada, farofa de milho, salada de folhas e suco; na ceia, pão com manteiga e suco. O desjejum desta manhã incluiu café com leite e pão com manteiga. O almoço programado oferece frango misto, cenoura cozida, feijão, arroz, salada de beterraba e suco, seguido de jantar e ceia similares ao dia anterior.
Sete acusações criminais
No mesmo dia da prisão, a Polícia Civil indiciou Oruam por sete crimes:
• tráfico de drogas
• associação para o tráfico
• resistência qualificada
• lesão corporal leve
• ameaça
• desacato
• dano ao patrimônio público
Somadas as penas máximas previstas — excetuada a qualificação da lesão corporal como leve — o tempo de reclusão pode chegar a 34 anos e 6 meses, além de multas.
Próximos passos judiciais
A audiência de custódia analisará a legalidade da prisão e poderá manter, revogar ou modificar a medida preventiva. Até a deliberação, o cantor continua sob custódia na mesma ala que recebeu, em junho, o também funkeiro MC Poze.
