O São Paulo avançou na negociação para transferir o atacante Lucas Ferreira ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O acordo, avaliado em 10 milhões de euros, representa uma importante fonte de receita para o clube paulista, que busca equilibrar as contas até o fim da temporada.
Detalhes financeiros do acordo
Detentor de 80% dos direitos econômicos do jogador, o São Paulo deverá receber cerca de 8 milhões de euros, valor próximo de R$ 50,5 milhões. Os 20% restantes pertencem ao Boavista, do Rio de Janeiro. O contrato inclui ainda um bônus extra de 2 milhões de euros, condicionado à classificação do Shakhtar para a próxima edição da Champions League, além de 10% sobre lucro futuro em eventual venda superior a 10 milhões de euros.
Segundo o diretor de futebol Carlos Belmonte, a transação é fundamental para que o clube registre superávit em 2024. “Não há outro caminho que não seja a venda de ativos”, afirmou o dirigente, ao justificar a movimentação no mercado.
Trajetória do jogador
Revelado em Cotia, Lucas Ferreira foi peça-chave na conquista da última Copa São Paulo de Futebol Júnior, desempenho que garantiu promoção ao elenco principal. Sob o comando inicial de Luis Zubeldía, o atacante ganhou minutos e visibilidade; entretanto, após a chegada do técnico Hernán Crespo, participou de apenas uma partida oficial.
Repercussões esportivas e próximas etapas
Com a venda encaminhada, a diretoria planeja usar parte do montante para reforçar setores carentes, sobretudo a defesa. O objetivo é manter o grupo competitivo nas competições nacional e continental, sem comprometer a saúde financeira.
Lucas Ferreira deve assinar contrato de cinco anos com o Shakhtar Donetsk assim que a documentação for concluída e a janela de transferências for reaberta. A saída do atacante abre espaço para jovens da base e sinaliza o compromisso do São Paulo em alinhar planejamento desportivo e responsabilidade fiscal.
