O Boston Red Sox concluiu a data-limite de trocas da MLB com dois reforços, mas reconheceu ter ficado aquém do que pretendia para a luta pelos playoffs, objetivo que a equipa persegue desde 2021.
Trocas realizadas
O clube adquiriu o destro Dustin May, 26 anos, vindo do Los Angeles Dodgers. Para fechar o acordo, enviou os jovens James Tibbs III e Zach Ehrhard para a organização californiana. May soma registo de 6 vitórias, 7 derrotas e ERA de 4,85 em 2024; na última atuação permitiu quatro corridas em cinco entradas contra os próprios Red Sox.
Mais cedo, Boston já havia trazido o canhoto Steven Matz do St. Louis Cardinals. O arremessador acumula 5-2 e ERA de 3,44 em 32 jogos, na maioria como relevista. O infielder Blaze Jordan, que bate .298 com seis home runs em Triple-A, foi incluído como compensação.
Frustração pública
Em conferência com repórteres, o diretor de operações de beisebol, Craig Breslow, admitiu a insatisfação: “Entendo a frustração. Não havia jogadores intocáveis, mas algumas negociações simplesmente não avançaram”. A equipa pretendia um arremessador de primeira linha para consolidar a rotação.
Contexto competitivo
Com campanha de 59-51, Boston ocupa posição de wild card na Liga Americana. Rivais diretos reforçaram-se de forma mais agressiva: o Toronto Blue Jays fechou com Shane Bieber, enquanto o New York Yankees trouxe vários relevistas e o Seattle Mariners garantiu o slugger Eugenio Suárez.

Após negociar Rafael Devers com o San Francisco Giants no mês passado — transação que liberou mais de US$ 250 milhões em salários — parecia haver margem para um “spending spree”. Ainda assim, os negócios concretizados ficaram limitados a May e Matz.
Breslow reforçou a confiança no elenco jovem já disponível e afirmou que o desempenho entre hoje e o fim da época determinará se as adições serão suficientes para levar o Red Sox de volta à pós-temporada.