A Disney criou, ao longo das últimas décadas, protagonistas femininas que deixaram de aguardar pelo “final feliz” para conduzir as suas próprias histórias. A lista a seguir apresenta oito personagens lançadas entre 1998 e 2021 que ilustram essa mudança.
Protagonistas que lideram a própria jornada
Moana (2016) é filha do chefe de uma ilha polinésia e assume sozinha a missão de restaurar o equilíbrio ambiental do seu lar, navegando além dos recifes apesar das restrições locais.
Merida, de Valente (2012), contesta um casamento arranjado ao participar de um torneio de arco e flecha, escolhendo definir o próprio destino em vez de seguir tradições.
Elsa, apresentada em Frozen (2013) e retomada em 2019, enfrenta o medo dos seus poderes de gelo e opta por aceitar a própria identidade, convertendo isolamento em autonomia.
Anna, também de Frozen, parte em busca da irmã para reverter um inverno interminável, evidenciando que laços familiares podem substituir o romance como centro do enredo.
Histórias de confiança, resiliência e trabalho duro
Raya, protagonista de Raya e o Último Dragão (2021), percorre um reino fragmentado para reunir povos rivais, baseando-se em cooperação e reconstrução da confiança.
Mirabel, de Encanto (2021), é a única integrante de sua família sem poderes mágicos. Quando a magia da casa fica ameaçada, mostra que empatia e iniciativa podem suprir a ausência de habilidades sobrenaturais.
Tiana, em A Princesa e o Sapo (2009), trabalha em múltiplos empregos para abrir um restaurante em Nova Orleans, reforçando a ideia de que dedicação constante substitui soluções fáceis.
Mulan, apresentada na animação de 1998 e no live-action de 2020, ingressa no exército imperial disfarçada para proteger a família, destacando coragem individual em ambiente predominantemente masculino.
Com perfis variados, essas oito figuras representam a transição dos contos de fada clássicos para narrativas centradas em liderança, autonomia e responsabilidade, valores que ganham relevância junto ao público contemporâneo.
