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PMEs ampliam participação e descentralizam envios no e-commerce brasileiro, indica estudo

Levantamento do Mapa da Logística, produzido pela Loggi com dados do segundo trimestre de 2025, revela que pequenas e médias empresas (PMEs) estão a redefinir o fluxo de remessas no comércio eletrónico nacional. O estudo aponta uma dispersão geográfica maior dos pacotes expedidos por esse segmento, enquanto grandes companhias mantêm concentração no Sudeste.

Origem dos pacotes já supera eixo São Paulo

Segundo o relatório, apenas 40% do volume expedido por PMEs parte do estado de São Paulo, número que demonstra maior pulverização em comparação com períodos anteriores. Os 60% restantes são originados de outras regiões, evidenciando crescimento de centros de distribuição fora do principal polo económico do país. Essa redistribuição amplia o alcance do comércio eletrónico e reduz a dependência de vias logísticas saturadas.

Grandes empresas ainda concentram remessas no Sudeste

Entre as grandes empresas, o cenário permanece inverso: 65% das encomendas partem de São Paulo, mantendo o estado como núcleo logístico dominante para corporações de maior porte. A discrepância reforça a importância das PMEs na descentralização do setor e aponta oportunidades de equilíbrio regional.

Impacto na logística e no consumidor

A diversificação de pontos de origem pode encurtar prazos de entrega em regiões historicamente mais afastadas dos centros tradicionais, além de estimular investimentos em infraestrutura local. Para os consumidores, a tendência indica potencial avanço na disponibilidade de produtos e redução de custos de frete.

O estudo sugere que o movimento de descentralização deve continuar, impulsionado pela expansão de marketplaces e soluções logísticas sob demanda, que facilitam o acesso de empreendedores de menor porte a redes de distribuição nacionais.

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