Patrick Reed, atual sexto classificado na temporada do LIV Golf, afirmou que mantém a ambição de regressar à equipa norte-americana da Ryder Cup, mesmo reconhecendo que a decisão dependerá de uma escolha do capitão Keegan Bradley.
Desempenho sólido na nova liga
Desde o início do calendário de 2024, Reed somou seis resultados dentro do top-10 e conquistou uma vitória individual no torneio de Dallas, em junho. Esses números colocam o norte-americano entre os destaques do circuito financiado pelo fundo saudita e aumentam a pressão para o evento desta semana em Indianápolis, última oportunidade para impressionar a direção técnica da Ryder Cup.
Por competir no LIV, o golfista não acumula pontos suficientes no sistema tradicional de qualificação. Reed admitiu que esse contexto “torna tudo mais difícil”, mas considera possível repetir o feito de Bryson DeChambeau nos majors e, assim, justificar uma convocação.
Legado “Captain America” e adaptação em equipa
O jogador ganhou o apelido de “Captain America” em 2014 depois de somar uma expressiva marca de 7-3-2 em partidas individuais pela seleção dos Estados Unidos. No mesmo ano, recebeu de um veterano militar uma bandeira norte-americana que, segundo ele, nunca saiu da bolsa de tacos desde então. Reed descreve o objeto como símbolo do compromisso com o país e reforça que o torneio “é parte essencial” do seu legado.
Questionado sobre anteriores desentendimentos dentro do balneário, o atleta afirmou ter evoluído graças ao formato coletivo da LIV, onde partilha a equipa 4Aces com Dustin Johnson, Harold Varner e Thomas Pieters. “Aprendi a lidar com diferentes personalidades e acredito ser um trunfo para a seleção”, disse.
Mesmo reconhecendo que o caminho até a Ryder Cup será “uma batalha em subida”, Reed também se mostrou disponível para, no futuro, assumir o posto de capitão. Para já, concentra-se em terminar a temporada da LIV em posição de destaque e aguardar a decisão de Keegan Bradley, prevista para as próximas semanas.
