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Palmeiras denuncia ataque com bombas ao CT e envia imagens à polícia

Explosões na madrugada

O centro de treinamento do Palmeiras, na zona oeste de São Paulo, foi alvo de bombas e rojões por volta das 2h30 de domingo (10). Câmeras de segurança registaram pelo menos cinco pessoas encapuzadas e usando capacete a lançar artefatos explosivos contra o portão principal da Academia de Futebol.

Os estampidos foram ouvidos dentro das instalações e acordaram atletas que dormiam no local. O atacante Flaco López afirmou ter despertado com o barulho e classificou o episódio como “falta de respeito”.

Medidas do clube e investigação

Não houve feridos, mas o Palmeiras qualificou a ação como “atentado terrorista” e decidiu entregar as imagens à Polícia Civil. Um Boletim de Ocorrência será formalizado ainda nesta semana, pois a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADIE) não funcionava no dia do ataque.

A direção do clube relembrou caso de outubro de 2024, quando um torcedor do Cruzeiro morreu numa emboscada na Rodovia Fernão Dias, para destacar a gravidade da situação.

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Clima de tensão

Desde a eliminação na Copa do Brasil, protestos contra a diretoria, o técnico Abel Ferreira e jogadores têm se intensificado. Faixas com frases como “fora, Abel” e “diretoria incompetente” foram penduradas no Allianz Parque e nas proximidades do CT.

Questionado sobre o incidente antes da partida que terminou em vitória por 2 × 1 sobre o Ceará, Abel limitou-se a dizer: “Lamento, é só o que tenho a dizer”.

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