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Morte de Ozzy Osbourne aos 76 anos reacende debate sobre eutanásia

O cantor Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal e fundador do Black Sabbath, morreu nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, aos 76 anos. Diagnosticado com mal de Parkinson, o artista vinha enfrentando problemas de saúde desde que se despediu dos palcos, em 5 de julho, diante de seis milhões de espectadores num show de despedida transmitido online.

Fim da carreira e últimos dias

A notícia do falecimento encerra uma trajetória de mais de cinco décadas na música. Desde o diagnóstico de Parkinson, Osbourne reduziu a agenda de apresentações e passou a aparecer publicamente com menos frequência. Apesar disso, familiares afirmavam que o estado de saúde do cantor estava estável. Em 11 de julho, Kelly Osbourne usou as redes sociais para rebater rumores de morte iminente: “Ele não está morrendo”, declarou na ocasião.

Pacto familiar volta ao centro das atenções

Assim que a morte foi confirmada, ganhou força nas redes sociais a hipótese de eutanásia. A discussão remonta a 2007, quando Sharon Osbourne revelou em autobiografia que o casal firmara um pacto para recorrer à eutanásia caso enfrentasse doenças degenerativas severas, citando países como a Suíça, onde a prática é legal. Em 2023, o tema reapareceu num episódio do The Osbournes Podcast, no qual Sharon reafirmou a decisão. Nenhuma evidência, porém, aponta que o procedimento tenha sido adotado nesta semana.

Discussão ética e legal

A eutanásia é permitida em nações como Bélgica, Países Baixos e Canadá, mas segue proibida em Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, país natal de Osbourne. O caso reacende questionamentos sobre autonomia do paciente, limites éticos e legislação internacional, sobretudo quando envolve figuras públicas.

Até o momento, a família não divulgou detalhes sobre a causa oficial da morte nem sobre eventuais planos para funeral. Fãs e músicos de todo o mundo prestam homenagens ao vocalista, considerado pioneiro do heavy metal e responsável por sucessos que marcaram gerações.

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