Veja quem detém os 10 maiores jogos terrestres da história da FBS

A Football Bowl Subdivision (FBS) registra algumas das atuações mais impressionantes de running backs no desporto universitário norte-americano. Dez jogadores ultrapassaram a marca das 375 jardas num único encontro, estabelecendo marcas que permanecem como referência para a posição.
Recorde absoluto pertence a Samaje Perine
Em 22 de novembro de 2014, o calouro Samaje Perine correu 427 jardas e anotou cinco touchdowns na vitória do Oklahoma sobre Kansas por 44–7, fixando o maior número já visto num jogo da FBS. Cada touchdown teve, no mínimo, 25 jardas de distância, e a equipa lançou apenas para 39 jardas naquela tarde chuvosa.
No mesmo ano, Melvin Gordon, do Wisconsin, alcançou 408 jardas e quatro touchdowns frente a Nebraska. O confronto, disputado sob neve, terminou 59–24 e consolidou o corredor como finalista do Heisman.
Atuações acima de 400 jardas completam o pódio
LaDainian Tomlinson ocupa o quarto lugar com 406 jardas e seis touchdowns no triunfo do TCU sobre UTEP em 1999. Um ano depois, Jaret Patterson, de Buffalo, registrou 409 jardas e oito touchdowns diante de Kent State, ajudando a equipa a marcar 70 pontos.

Demais posições entre 376 e 396 jardas
• Tony Sands (Kansas) somou 396 jardas e quatro touchdowns contra Missouri, em 1991, no 100.º duelo entre as universidades.
• Marshall Faulk (San Diego State) correu 386 jardas e marcou sete vezes frente ao Pacific em 1991, no seu segundo jogo universitário.
• Troy Davis (Iowa State) atingiu 378 jardas e quatro touchdowns sobre Missouri, em 1996.
• Robbie Mixon (Central Michigan) igualou Anthony Thompson com 377 jardas; Mixon conquistou quatro touchdowns contra Eastern Michigan em 2002, enquanto Thompson fez o mesmo número de jardas e quatro touchdowns pelo Indiana diante de Wisconsin em 1989.
• Travis Prentice (Miami-OH) abre a lista com 376 jardas e três touchdowns frente a Akron em 1999, incluindo duas corridas superiores a 70 jardas.
Impacto histórico
As atuações destacadas ocorreram entre 1989 e 2020 e envolveram vitórias expressivas, geralmente com domínio terrestre evidente e produção aérea mínima. Os recordes demonstram a capacidade de um único atleta alterar o rumo de um jogo universitário, reforçando a tradição da corrida como elemento decisivo no futebol americano.