Leila Pereira nega interesse na SAF do Vasco e rebate Bap. A presidente do Palmeiras respondeu nesta quarta-feira (8) às críticas de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, dirigente do Flamengo, e afastou os rumores de que pretendia adquirir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube carioca de São Januário.
O atrito começou durante reunião da Libra, bloco que reúne equipes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, quando Bap acusou integrantes do grupo de colocarem interesses particulares acima do coletivo. Sem citar o Flamengo, Leila declarou que sua “agenda é clara” e que trabalha pelo crescimento do futebol nacional sem sufocar adversários.
Leila Pereira nega interesse na SAF do Vasco e rebate Bap
“Todos sabem que defendo os interesses do meu clube, honro contratos de gestões anteriores e não tento asfixiar rivais”, pontuou a empresária, negando de forma categórica qualquer negociação para comprar a SAF vascaína. A especulação ganhou força nas últimas semanas, mas, segundo a mandatária, não há tratativas em andamento.
Paralelamente às trocas de farpas, o Palmeiras avalia ingressar na Justiça para garantir o repasse integral das parcelas referentes ao Campeonato Brasileiro de 2025. O valor faz parte de acordo firmado pela Libra com a Globo, válido até 2029, que prevê R$ 1,17 bilhão anuais distribuídos em 40% de forma igualitária, 30% por desempenho em campo e 30% por audiência.
O primeiro aporte, pago em julho, foi de R$ 76,6 milhões; ainda restam duas parcelas. O Flamengo, que já contestou os critérios de divisão, afirma que a metodologia atual não reflete sua capacidade de gerar receitas e entrou com ação judicial para evitar perdas financeiras.
Além de Palmeiras e Flamengo, a Libra reúne Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vitória e outros. Com o aumento das tensões, cresce a chance de reestruturação interna ou até da saída de um dos membros mais influentes do bloco.
De acordo com especialistas ouvidos pelo ge.globo.com, divergências sobre direitos de transmissão e novos formatos de arrecadação tendem a acirrar o debate na temporada 2025, especialmente se clubes recorrerem à Justiça para garantir fatias maiores.
Em meio ao impasse, Leila Pereira reforçou que seguirá “buscando acordos justos para todos” e descartou qualquer mudança na gestão palmeirense. “Nosso foco é competir dentro de campo e manter as finanças equilibradas”, concluiu.
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