Prestes a iniciar o sétimo ano na NFL, Kyler Murray entra em 2025 sob pressão para confirmar o estatuto de quarterback do futuro no Arizona Cardinals. O atleta de 28 anos, que cumpre um contrato de cinco temporadas avaliado em US$ 230,5 milhões até 2028, soma 36 vitórias, 45 derrotas e um empate como titular e ainda não venceu nos playoffs.
Plano de continuidade ofensiva
Após terminar 2024 com campanha 6-11 e fora da pós-temporada, a diretoria manteve o núcleo ofensivo. Permanecem o coordenador Drew Petzing, o running back James Conner e o tight end Trey McBride. A principal novidade é o wide receiver Marvin Harrison Jr., selecionado na primeira rodada do último draft. A aposta num elenco praticamente inalterado visa aproveitar o entrosamento e acelerar a evolução do sistema.
Meta: mais jogadas explosivas e playoffs
Os Cardinals fecharam 2024 com média de 144 jardas terrestres por jogo (7.º na liga), mas produziram apenas 43 jogadas de 20 ou mais jardas, a 25.ª marca da NFL. No red zone, converteram 56,1% das posses em touchdowns e ficaram em 21.º em pontos por partida (23). Para 2025, Petzing pretende ampliar as ações fora do pocket e liberar corridas desenhadas para Murray, que correu 572 jardas no ano passado, distante do recorde pessoal de 819 em 2020.
A expectativa interna é atingir um ataque top-10 e regressar aos playoffs pela primeira vez desde 2021. Segundo o treinador, a chave está em repetir conceitos até a execução tornar-se automática, dificultando a leitura defensiva sem complicar o playbook para os jogadores.
Com Harrison Jr. projetado como alvo principal, Michael Wilson no posto de segundo recebedor e reforços como os running backs Trey Benson e Emari Demercado, o plano é diversificar formações e ritmos. Resta a Murray transformar essa estrutura em resultados consistentes durante toda a temporada regular.
