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Justin Fields defende estratégia de passes curtos e jogo terrestre dos Jets

NOVA YORK (EUA) – O quarterback Justin Fields garantiu nesta terça-feira (13) que o New York Jets não está preocupado com a falta de passes longos durante a pré-temporada. Segundo o jogador, avançar em pequenas porções de terreno faz parte do plano ofensivo.

“Estamos confortáveis em conquistar oito ou dez jardas por jogada”, afirmou Fields antes do treino no centro de treinamento da equipe. O comentário veio após a derrota por 31 a 12 para o New York Giants, no sábado (10), quando o titular completou apenas 1 de 5 passes para quatro jardas em duas séries.

Foco no jogo terrestre

Com apenas 13 jogadas de corrida totalizando 55 jardas na participação de Fields, os Jets mostraram a intenção de estabelecer o jogo terrestre. O trio de running backs Breece Hall, Braelon Allen e Isaiah Davis — este último poupado contra os Giants por causa de um problema no tornozelo — vem sendo apontado como ponto forte da equipe.

No segundo drive diante do rival, o plano ficou evidente: dez chamadas consecutivas de corrida antes de um passe incompleto em terceira para duas jardas destinado a Garrett Wilson. A série de 11 jogadas terminou com um field goal de 38 jardas convertido por Nick Folk.

Identidade física

O técnico Aaron Glenn reconheceu que o desempenho ofensivo não foi “bom o bastante”, mas reforçou que haverá espaço para drives longos e cadenciados. Para o left guard John Simpson, a filosofia se ajusta ao perfil da linha ofensiva. “A identidade deste time é a fisicalidade. Se precisarmos correr 12 ou 15 vezes seguidas, estamos prontos”, declarou.

Fields, contratado por dois anos e US$ 40 milhões para substituir Aaron Rodgers, tem histórico que combina com o sistema proposto pelo coordenador Tanner Engstrand. Em 2022, pelo Chicago Bears, ele correu para 1.143 jardas e oito touchdowns, mostrando capacidade para transformar jogadas quebradas em ganhos positivos.

Simpson, que atuou ao lado de Lamar Jackson no Baltimore Ravens em 2023, entende a dinâmica. “Nosso trabalho é proteger. Se Fields precisar sair do bolso, ele vai encontrar espaço”, explicou.

Com a temporada regular se aproximando, a comissão técnica avalia o equilíbrio entre passes curtos e corridas para manter a defesa adversária desgastada. “Não vamos forçar bolas em profundidade”, reforçou Fields. “Se a cobertura recuar, seguimos avançando em pequenos passos, gastando o relógio e cansando o adversário.”

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Com informações de Fox Sports

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