Joel Klatt aponta Washington, Missouri, Utah e Georgia Tech como possíveis “intrusos” no próximo College Football Playoff
Todos os anos, pelo menos uma equipe fora do radar inicial invade a briga pelo College Football Playoff (CFP). Para 2025, o analista Joel Klatt, da FOX Sports, escolheu quatro candidatos – um em cada conferência de poder – que podem repetir a façanha de surpresas recentes como Arizona State, Boise State, Indiana, SMU e Tennessee.
Big Ten: Washington
Após campanha 6–7 em 2024, Washington surge como a principal zebra da Big Ten. Klatt elogia o trabalho do técnico Jed Fisch, que reconstruiu o elenco quase do zero depois da saída de Kalen DeBoer. A estabilidade para 2025 inclui o quarterback Demond Williams Jr., o running back Jonah Coleman e o wide receiver Denzel Boston, trio que, segundo o comentarista, pode ser o melhor conjunto da liga se Ohio State ficar fora da conversa. Os Huskies somam 20 vitórias seguidas em casa e receberão Ohio State, Oregon e Illinois em Seattle; apenas o duelo contra Michigan será fora. A maior dúvida está na linha ofensiva, responsável pelo maior número de sacks cedidos na conferência na temporada passada.
Considerados, mas não escolhidos: Nebraska, que entra no terceiro ano de Matt Rhule, mas perdeu o coordenador defensivo Tony White e peças-chave da linha; e USC, elogiado pelo quarterback Jayden Maiava, porém dono de tabela que inclui Illinois, Michigan, Notre Dame e Iowa.
SEC: Missouri
Para a SEC, Klatt aposta em Missouri. A equipe, que frustrou expectativas em 2024, “ganhou na loteria do calendário”, segundo o analista. Não enfrenta Texas, Georgia, LSU, Florida, Ole Miss nem Tennessee e faz os seis primeiros jogos em casa. Os compromissos mais complicados – Alabama e South Carolina – também serão em Columbia, assim como o duelo contra Texas A&M mais adiante. Ainda sem titular definido, o posto de quarterback pode ficar com o ex-Penn State Beau Pribula; a defesa é apontada como sólida. Klatt projeta possível início 7–1 antes de novembro.
Considerados: Auburn, com muitos calouros experientes e a chegada do quarterback Jackson Arnold, mas ainda distante de salto tão grande; e Oklahoma, que reforçou o ataque com o coordenador Ben Arbuckle, o quarterback John Mateer e o running back Jadyn Ott, porém enfrenta sequência final com Texas, South Carolina, Ole Miss, Tennessee, Alabama, Missouri e LSU.
Big 12: Utah
Mesmo vindo de 5–7, Utah aparece como maior surpresa potencial da Big 12. Klatt atribui o tropeço passado às lesões – os Utes usaram quatro quarterbacks em 2024. O reforço para comandar o ataque é Devon Dampier, ex-New Mexico e eleito para o primeiro time da Mountain West após lançar para 2.768 jardas, correr para 1.166 e anotar 31 touchdowns somados. O analista prevê um sistema com mais RPOs, favorecendo linha ofensiva e jogo terrestre. Outro ponto positivo é o calendário: os três compromissos contra adversários que começaram no Top 25 da AP serão em Salt Lake City.
Considerados: Baylor (boa reta final, dupla Sawyer Robertson–Bryson Washington produtiva, mas tabela dura), Colorado (perde Shedeur Sanders e Travis Hunter), TCU (quarterback Josh Hoover em ascensão, mas sequência pesada) e Kansas (dependência do quarterback Jalon Daniels).
ACC: Georgia Tech
No Atlântico, a aposta de Klatt recai sobre Georgia Tech. A equipe quase derrubou Georgia em partida que foi a oito prorrogações na temporada passada, mostrando competitividade contra gigantes. O quarterback Haynes King e o running back Jamal Haynes formam a espinha dorsal ofensiva. Os Yellow Jackets estreiam em 2025 visitando Colorado, oportunidade que o comentarista vê para “ganhar manchetes”. Depois, recebem Clemson e encaram Georgia em campo neutro. Um cenário 10–2 é considerado plausível se o time repetir o nível de atuação exibido em Atenas.
Considerados: Louisville (consistência do técnico Jeff Brohm e chegada do quarterback Miller Moss, mas calendário com Clemson, Miami e SMU); Duke (técnico Manny Diaz e retrospecto 16–3 em casa nos últimos três anos); e Florida State, cuja irregularidade recente afastou a confiança do analista.
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Com informações de FOX Sports
