Independiente: 15 jogos sem vitória e polêmica com Abaldo marcam o momento mais delicado do clube argentino no Torneio Clausura. Lanterna do Grupo B, a equipe vive o segundo maior jejum de sua história e busca soluções urgentes para frear a crise.
O cenário esportivo é crítico: são 15 partidas consecutivas sem triunfo, sequência que amplifica a pressão sobre o elenco, a comissão técnica e a diretoria. Torcedores, já impacientes com o rendimento em campo, assistem agora a um problema extracampo agravar o ambiente interno.
Independiente: 15 jogos sem vitória e polêmica com Abaldo
A controvérsia gira em torno do atacante uruguaio Matías Abaldo. Após nova derrota para o San Martín, imagens de um videoclipe gravado em seu apartamento circularam nas redes sociais. No vídeo, produzido para uma música do cantor El Menor Agust1n, aparecem notas de dólar, garrafas de bebida e supostas substâncias ilícitas, elementos que chocaram a torcida e chamaram atenção da diretoria.
Consciente da repercussão, Abaldo utilizou seus perfis oficiais para pedir desculpas. O jogador admitiu amizade com o músico e afirmou que a gravação não afetou seu comprometimento atlético. “As postagens não representam atitudes prejudiciais à minha carreira”, escreveu, prometendo dedicação máxima ao Independiente.
Apesar do pronunciamento, o episódio gerou desconforto entre companheiros e dirigentes em um momento em que a coesão do grupo é apontada como fundamental para reverter o mau desempenho. Contratado por empréstimo junto ao Defensor Sporting, o atacante precisará reconquistar a confiança dentro e fora de campo.
Analistas argentinos destacam que a recuperação exige mudanças táticas e reforço psicológico. Investir em trabalho coletivo e blindar o elenco de polêmicas são medidas consideradas básicas para estancar a série negativa. Reportagem do diário Clarín relembra que o clube já superou crises semelhantes, mas nunca com tamanha exposição midiática.
Para os próximos confrontos, a comissão técnica estuda alterar o esquema de jogo e intensificar treinos de finalização, enquanto a diretoria avalia ações disciplinares internas. Cada atitude será decisiva para evitar que o jejum se torne o maior da história vermelho.
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Foto: Reprodução
