Hades 2 retorna ao submundo para provar que a Supergiant Games ainda domina o gênero roguelike, oferecendo mais conteúdo, rotas alternativas e um enredo que amarra cada tentativa de fuga em uma narrativa épica.
Na sequência direta do premiado título de 2020, o jogador assume Melinoë, irmã de Zagreus. O objetivo agora é derrotar Cronos, mas, pela primeira vez, é possível subir ao Monte Olimpo, dobrando o volume de áreas, inimigos e desafios.
Hades 2 mantém e amplia fórmula de sucesso
Diferentemente do primeiro jogo, o caminho rumo ao Olimpo permite escolher dádivas específicas ainda na fase inicial, criando estratégias de longo prazo e elevando a dificuldade. Segundo análise da IGN, esse design reforça a sensação de variedade e recompensa jogadores que dominam as novas mecânicas.
A jogabilidade continua centrada em combates rápidos e precisos, mas três novidades se destacam: conjuração de magias que consomem mana, companheiros animais com habilidades de suporte e um arsenal mais versátil, com lâminas duplas e lanças mágicas. Cada elemento pode ser evoluído, gerando combinações praticamente infinitas.
No aspecto narrativo, a Supergiant amarra cada run ao despertar de Cronos. A vitória sobre o Titã ou sobre o guardião da rota olímpica libera trechos inéditos de história, incentivando múltiplas tentativas. Em testes, foram necessárias cerca de 38 horas para ver os créditos, mas a rejogabilidade ultrapassa facilmente a marca de 100 horas.
Visualmente, o estúdio mantém a direção de arte estilizada que contrasta a escuridão do submundo com a aura celestial do Olimpo. A trilha sonora de Darren Korb mescla instrumentos gregos com guitarras, criando temas memoráveis para cada chefe. As atuações de voz reforçam a personalidade de Melinoë e dos deuses, garantindo carisma em cada diálogo.
Embora receba elogios quase unânimes, Hades 2 pode intimidar iniciantes por sua curva de aprendizado e picos de dificuldade, especialmente na nova rota. Ainda assim, a presença de modos de assistência e o design claro de progressão aliviam parte da frustração.

Disponível para PC e consoles Nintendo Switch, o jogo chega com nota 95 em nossa avaliação, consolidando-se como candidato a melhor título de 2025 e exemplo de como expandir uma franquia sem abrir mão da identidade.
Para quem se apaixonou pelo primeiro Hades, a sequência é indispensável. Já os novatos encontram aqui uma porta de entrada robusta e empolgante para o universo mitológico da Supergiant.
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Imagem: Divulgação