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Ginasta grego de 10 anos segue como o medalhista mais jovem da história olímpica

O título de atleta mais jovem a conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos permanece, há mais de um século, com o grego Dimitrios Loundras. O ginasta subiu ao pódio em Atenas, em 1896, quando tinha 10 anos e 218 dias, ao obter o bronze na prova por equipes da barra paralela.

Recorde estabelecido em 1896

Loundras integrava uma equipa do Panellinios Gymnastikos Syllogos, que competiu diante do público local na primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna. Os registos oficiais do Comité Olímpico Internacional (COI) confirmam idade e resultado, garantindo ao grego o posto de medalhista mais jovem de todos os tempos.

A marca resiste apesar de outros casos notáveis de precocidade. Em 1936, a norte-americana Marjorie Gestring faturou o ouro nos saltos ornamentais aos 13 anos. Mais recentemente, a brasileira Rayssa Leal conquistou prata no skate street em Tóquio 2020, também aos 13.

Regras de idade ficaram mais rígidas

No final do século XIX, não havia limite mínimo definido para participação. Isso permitiu, por exemplo, a presença de um timoneiro francês possivelmente menor de 10 anos na prova de remo em Paris 1900, caso que permanece sem documentação conclusiva. Ao longo das décadas, as federações internacionais passaram a estabelecer faixas etárias para proteger o desenvolvimento físico e psicológico dos atletas.

Hoje, cada modalidade estipula requisitos específicos. Na ginástica artística, um competidor precisa ter pelo menos 16 anos no ano da competição olímpica; no skate, a idade mínima é 13. As restrições visam reduzir riscos de lesão e conciliar formação escolar com treinos de alto rendimento.

Novas modalidades mantêm a juventude em destaque

A inclusão de desportos como skate e escalada ampliou o espaço para adolescentes no programa olímpico. Além de Leal, outras promessas chamaram atenção em Tóquio, entre elas a britânica Sky Brown, também de 13 anos. Equipes multidisciplinares de treinadores, fisioterapeutas e psicólogos ajudam esses competidores a equilibrar desempenho e bem-estar.

Mesmo com regulamentos mais restritivos, casos de medalhistas muito jovens continuam a surgir. Ainda assim, o feito de Dimitrios Loundras em 1896 segue inédito: nenhuma outra criança com menos de 11 anos tornou-se medalhista olímpico desde então.

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