Desde que voltou do Mundial de Clubes, o Fluminense alterna bons e maus momentos no Campeonato Brasileiro. Uma das causas apontadas pelo técnico Renato Gaúcho é o excesso de minutos acumulados por parte do elenco, que enfrenta um calendário apertado e pouco tempo para recuperação.
Levantamento do jornalista Gabriel Amaral mostra que 17 atletas tricolores já ultrapassaram a marca de 1.000 minutos em campo sob o comando de Renato. O número evidencia a dificuldade de preservar jogadores em meio a partidas do Brasileiro, Copas nacionais e compromissos internacionais.
Rotação limitada e risco de lesões
Renato Gaúcho tem recorrido à rotação do elenco para evitar lesões, mas admite que o intervalo reduzido entre jogos deixa pouca margem para descanso. A comissão técnica reforçou o acompanhamento do departamento médico e da fisiologia, que avaliam diariamente cargas de treino, índice de fadiga e condição muscular dos atletas.
Recentemente, o treinador precisou mexer na equipe titular mais de uma vez para poupar jogadores que apresentaram sinais de desgaste. Ainda assim, nomes fundamentais seguem em sequência intensa de partidas, o que aumenta a preocupação com eventuais baixas em fases decisivas da temporada.
Calendário brasileiro pressiona elenco
O futebol nacional, conhecido pela longa lista de competições simultâneas, impõe ao Fluminense a necessidade de equilibrar desempenho e preservação física. Com agendas que incluem viagens, jogos em curta distância de tempo e treinamentos de alta intensidade, o risco de queda de rendimento cresce a cada rodada.
Parte da estratégia tricolor passa pelo mapeamento das partidas consideradas mais importantes na tabela. Nessas ocasiões, Renato costuma recorrer a força máxima, enquanto em jogos de menor peso opta por revezar titulares. A medida, porém, nem sempre é suficiente para amenizar o desgaste acumulado dos principais atletas.

Desafio até o fim da temporada
A capacidade de gerenciar minutos e evitar lesões será determinante para a trajetória do Fluminense no restante do Campeonato Brasileiro. A comissão técnica busca manter o time competitivo, mas sabe que a perda de peças-chave pode comprometer objetivos na temporada. Com 17 jogadores acima de 1.000 minutos, o Tricolor terá de equilibrar resultados imediatos e a condição física do elenco para seguir na luta por melhores posições.
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Com informações de Tupi FM
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