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Flávio Bolsonaro aponta “erro estratégico” de governadores que faltaram a atos pró-Bolsonaro

Brasília — O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou como “erro estratégico gigante” a ausência de governadores identificados com a direita nos protestos realizados no domingo (3) em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar.

Governadores ausentes e presentes

Entre os nomes citados como potenciais sucessores de Bolsonaro em 2026, nenhum compareceu. Ficaram de fora Tarcísio de Freitas (PL-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO). Apenas Jorginho Mello (PL-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ) marcaram presença; ambos são pré-candidatos ao Senado.

Ao comentar o tema, Flávio disse que este é o momento de “saber quem está disposto a resgatar a democracia” ao lado do ex-presidente. Segundo o senador, a postura dos ausentes ultrapassa interesses regionais ou eleitorais, pois envolve “opressão contra pessoas inocentes”, em referência às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Críticas públicas e justificativas

O pastor Silas Malafaia, que discursou na avenida Paulista, também criticou a ausência de políticos vistos como alternativas a Bolsonaro na eleição de 2026, atribuindo a decisão ao “medo do STF”.

Os governadores alegaram compromissos prévios. Tarcísio passou por um procedimento de radioablação no mesmo dia; Caiado participou de evento com empresários e disse discordar do momento escolhido para o ato; Zema e Ratinho Jr. não detalharam suas agendas públicas.

Flávio Bolsonaro aponta “erro estratégico” de governadores que faltaram a atos pró-Bolsonaro - Imagem do artigo original

Participação de Flávio e restrições a Bolsonaro

No Rio de Janeiro, Flávio dividiu carro de som com o governador Cláudio Castro. Visivelmente emocionado, relatou ter visto o pai usando tornozeleira eletrônica e chamou Moraes de “vagabundo”. Durante o ato, realizou ligação telefônica ao vivo com Jair Bolsonaro, que agradeceu o apoio dos manifestantes.

O ex-presidente acompanhou os protestos em casa, em Brasília, devido às medidas cautelares impostas pelo STF, incluindo monitoramento eletrônico e proibição de uso de redes sociais. Após o evento, Flávio removeu das suas plataformas o vídeo da chamada, alegando “insegurança jurídica”.

Sucessão de 2026

Lideranças bolsonaristas passaram a considerar o próprio Flávio como opção para a disputa presidencial de 2026, cenário que também inclui Tarcísio de Freitas como nome competitivo. Questionado sobre eventual perda de força dos ausentes, o senador afirmou acreditar que “todos estarão no mesmo palanque contra o PT” na próxima eleição.

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