Final de As Mortas mostra o momento em que as irmãs Baladro, chefes de uma rede de bordéis no México dos anos 1960, finalmente encaram a lei após anos de exploração e violência.
A minissérie mexicana da Netflix acompanha Serafina (Paulina Gaitán) e Arcángela (Arcelia Ramírez) desde o auge de seu império criminoso até a inevitável derrocada, impulsionada por traições internas, mortes de trabalhadoras e o cerco policial cada vez mais apertado.
Final de As Mortas: entenda o desfecho da minissérie
O colapso começa quando Blanca (Yessica Borroto Perryman) morre após um procedimento médico malsucedido. A tragédia desencadeia novos conflitos: Evelia e Feliza também perdem a vida, evidenciando o ambiente brutal imposto pelas irmãs. Paralelamente, o filho de Arcángela, Humberto, envolve-se em crimes que culminam em outro desfecho fatal, forçando a família a migrar para o rancho Casino Danzón.
Da ascensão à queda das irmãs Baladro
No fim de 1963, as garotas escravizadas se rebelam e tentam escapar. Bedoya, capanga das proprietárias, reage com punições violentas, enquanto Teófilo enfrenta dificuldades financeiras para manter o negócio clandestino. Em busca de vingança contra o ex-amante Simón Corona (Alfonso Herrera), Serafina orquestra um tiroteio em sua padaria, atraindo atenção policial.
Em 1964, a investigação liga Serafina ao ataque. A fuga para o rancho revela uma cena macabra: corpos de mulheres e provas de tráfico humano. Presas com 16 comparsas, Serafina e Arcángela recebem 35 anos por homicídio, abusos, abortos clandestinos e cárcere privado.
Consequências após a condenação
Fora da prisão, Simón reabre a padaria, enquanto antigos aliados buscam nova vida. Mesmo detidas, as irmãs mantêm negócios ilícitos entre as detentas, provando que sua influência persiste. As sobreviventes, por sua vez, recebem compensações, embora seus destinos individuais permaneçam abertos.
A narrativa se baseia no caso real Las Poquianchis, grupo de quatro irmãs que comandou bordéis, tráfico de pessoas e assassinatos entre as décadas de 1940 e 1960.
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Fonte: Divulgação/Netflix
