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Alexandre Silveira sinaliza candidatura ao Senado por Minas na chapa de Lula em 2026

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), declarou que pretende disputar uma das duas vagas do Senado por Minas Gerais nas eleições de 2026, integrando o palanque do presidente Lula (PT). O posicionamento foi feito durante entrevista ao podcast C-Level Entrevista.

Prioridade é a reeleição de Lula

Silveira afirmou que, embora deseje voltar ao Congresso, sua prioridade continua sendo o trabalho pela reeleição de Lula. O ministro disse estar disposto a ocupar “onde o presidente entender que serei mais útil para o projeto de país”. Para concorrer, ele terá de deixar o cargo até 4 de abril de 2026, prazo fixado pela legislação eleitoral.

Cenário mineiro em disputa

Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, é peça-chave para qualquer campanha nacional. Entre as opções analisadas pelo grupo de Lula para a formação de chapa no estado, estão:

  • Rodrigo Pacheco (PSD) – cogitado para disputar o governo;
  • Alexandre Kalil (PSD) e Reginaldo Lopes (PT) – ventilados para o Senado;
  • Marília Campos (PT) – prefeita de Contagem, citada, mas sem intenção de deixar o cargo.

Silveira já ocupou cadeira no Senado entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023 como suplente de Antonio Anastasia e tentou a reeleição em 2022, quando foi derrotado por Cleitinho Azevedo (Republicanos).

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Imagem: redir.folha.com.br

PSD dividido sobre 2026

O PSD participa do governo federal com três ministérios, mas mantém alas alinhadas à oposição. Silveira sustenta que a maior parte do partido em estados estratégicos apoia Lula, citando Otto Alencar (BA), Omar Aziz (AM), Carlos Fávaro (MT) e Eduardo Paes (RJ). Apesar disso, o presidente da sigla, Gilberto Kassab, defende a possível candidatura presidencial do governador Ratinho Júnior (PR) e integra o governo paulista de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No plano mineiro, o PSD apoia o governo de Romeu Zema (Novo), crítico de Lula. A hipótese de filiar o vice-governador Mateus Simões para lançá-lo ao governo foi debatida, mas seu posicionamento contrário ao presidente inviabilizaria uma composição com Silveira no Senado. Recentemente, Simões declarou que Lula deveria ser “extirpado da história” do estado, afirmação classificada pelo ministro como “contrassenso” e “oportunismo”.

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