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Crystal Palace derruba Liverpool nos pênaltis e leva Community Shield

O Crystal Palace conquistou a Community Shield ao superar o Liverpool por 3–2 nos pênaltis, depois de empate por 2–2 no tempo regulamentar, neste domingo em Wembley.

Decisão nos pênaltis

Sem prorrogação prevista, a partida foi diretamente para as cobranças. Dean Henderson defendeu duas batidas, enquanto Mohamed Salah mandou a primeira tentativa do Liverpool por cima do travessão. Coube ao reserva Justin Devenny selar o título, acertando o ângulo na quinta cobrança do Palace.

Como foi o jogo

O Liverpool abriu o placar logo aos 4 minutos: o recém-contratado Hugo Ekitiké girou na entrada da área e finalizou no canto. Aos 17, Jean-Philippe Mateta empatou de pênalti após falta de Virgil van Dijk sobre Ismaïla Sarr. A equipa de Arne Slot retomou a vantagem quatro minutos depois, quando Jeremie Frimpong tentou cruzar da direita e a bola encobriu Henderson.

A igualdade definitiva chegou aos 77 minutos. Sarr aproveitou bola solta na área e finalizou forte, a bola tocou na trave e entrou. O placar permaneceu em 2–2 até o apito final, levando a disputa para os pênaltis.

Repercussão dos treinadores

O técnico Oliver Glasner destacou o desempenho do Palace, afirmando que a equipa “esteve quase no mesmo nível do Liverpool”. Já Arne Slot lembrou a pressão natural sobre o clube de Anfield e elogiou as estreias de Ekitiké e Frimpong.

Títulos em sequência e bastidores

O triunfo marca o segundo troféu do Crystal Palace em três meses, depois da surpreendente vitória na final da Taça da Inglaterra contra o Manchester City em maio. Fora de campo, o clube aguarda decisão do Tribunal Arbitral do Desporto sobre recurso contra a descida à Liga Conferência, imposta pela UEFA por questões de multipropriedade.

Mercado do Liverpool

Reforçado após investir cerca de 342 milhões de dólares, o Liverpool iniciou a temporada com Ekitiké, Frimpong, Florian Wirtz e Milos Kerkez no onze inicial. Wirtz deu assistência, mas desperdiçou chance clara na segunda parte.

Antes do pontapé inicial, um minuto de silêncio em memória de André Silva, irmão de Diogo Jota, foi perturbado por vozes isoladas nas bancadas, gerando vaias e encerramento antecipado da homenagem.

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