esporte

Crise no Santos: demissão de Cléber Xavier custa mais de R$ 1 milhão e CT é palco de invasão de torcedores

Quem: Santos Futebol Clube, ex-técnico Cléber Xavier, torcida organizada, técnico interino Matheus Bachi.

O que: Demissão do treinador, indenização milionária, protesto com invasão ao CT Rei Pelé e definição de comando interino.

Quando e onde: Eventos ocorreram entre 18 e 19 de agosto, após derrota por 6 a 0 para o Vasco, no Morumbis, em São Paulo.

Indenização superior a R$ 1 milhão

A goleada sofrida diante do Vasco resultou na saída de Cléber Xavier depois de apenas 15 partidas. Pelo acordo firmado, o clube pagará três salários de R$ 350 mil, totalizando pouco mais de R$ 1 milhão. O valor pode aumentar caso integrantes da comissão técnica também sejam desligados, situação que ainda está em avaliação pela diretoria.

A dispensa reforça o histórico de altos custos com rescisões desde 2022. Somente Pedro Caixinha, por exemplo, cobra R$ 12,7 milhões na FIFA. Demissões anteriores de Fabián Bustos, Fábio Carille e Diego Aguirre também pressionam o caixa alvinegro.

Invasão e protesto no CT Rei Pelé

No dia 19, torcedores organizados arrombaram portões do CT Rei Pelé durante a reapresentação do elenco. Rojões foram usados para romper as entradas e alcançar o estacionamento reservado aos jogadores. Aos gritos de “Vergonha” e “Respeita o Santos”, o grupo cobrou elenco, dirigentes e o presidente Marcelo Teixeira.

Neymar, que treinava no local, tentou dialogar, mas também ouviu críticas. O gerente de futebol Alexandre Mattos intermediou a conversa. A Polícia Militar foi acionada, porém os manifestantes se dispersaram antes da chegada de reforço policial.

Matheus Bachi assume interinamente

Para a partida contra o Bahia, o Santos designou Matheus Bachi, filho do técnico Tite, como comandante interino. Ex-auxiliar de Cléber Xavier, ele conduziu o treino ainda no próprio dia 19. A diretoria aposta na familiaridade de Bachi com o elenco para evitar nova ruptura até a escolha de um treinador efetivo.

O duelo com o Bahia é considerado decisivo para estancar a sequência negativa e reduzir a pressão externa. Mesmo sem garantia de permanência, Bachi terá a missão de reorganizar o grupo e manter a equipe fora da zona de risco.

Com o passivo crescente por rescisões, a diretoria busca uma solução definitiva que preserve as finanças e devolva estabilidade técnica ao clube.

Mais detalhes sobre o momento do Alvinegro Praiano podem ser conferidos na seção de esporte do nosso portal, onde atualizações diárias mantêm o torcedor informado.

Com informações de Tupi.fm

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo