Aos 28 anos, o espanhol Alex Palou soma quatro títulos da IndyCar – três deles consecutivos – e a vitória mais recente nas 500 Milhas de Indianápolis. Em entrevista concedida no dia seguinte ao triunfo no circuito de Indianápolis, o piloto comentou rotina, gostos pessoais e trajetória até à elite do automobilismo norte-americano.
Dentro e fora das pistas
Palou conduz o carro n.º 10 DHL Honda da Chip Ganassi Racing e admite que o tempo livre gira, quase sempre, em torno do automobilismo. Quando não está em testes ou simuladores, prefere ficar com a família: é casado e tem uma filha com menos de dois anos.
Apesar da convivência diária com mecânicos e engenheiros, o espanhol afirma não confiar nas próprias habilidades para realizar manutenção no carro. “Acho que conseguiria trocar os travões, mas não confiaria no resultado”, resumiu.
Café, sushi e leituras
Entre 2018 e 2019, Palou e a esposa abriram uma cafeteria em Espanha. O negócio foi vendido em 2020, antes da mudança definitiva para os Estados Unidos, mas o período atrás do balcão transformou o piloto em apreciador exigente de café. Mesmo assim, garante que bebe “qualquer tipo” de bebida, inclusive as de qualidade duvidosa.
Para comemorar a vitória nas 500 Milhas, o campeão escolheu sushi — de preferência nigiris de atum — depois de se arrepender de ter celebrado um triunfo anterior com frango frito. O episódio rendeu diversas entrevistas acompanhadas do prato e o deixou “enjoado” pelo excesso.
Longe das pistas, Palou dedica-se à leitura de biografias de atletas e empresários bem-sucedidos. O interesse, explica, está em conhecer as dificuldades enfrentadas nos bastidores de carreiras que parecem “fáceis” do lado de fora.
Sono, pressão e metas
O piloto diz dormir bem antes das corridas, ciente de que o descanso influencia o desempenho. A dificuldade surge depois das provas, quando a excitação do resultado adia o sono. Na noite que sucedeu a vitória em Indianápolis, ele acordou às três da manhã, relembrou a conquista e precisou de uma hora extra para voltar a dormir.
Quanto à pressão, Palou distingue duas formas: a financeira, que já quase o afastou de competições no início da carreira, e a expectativa normal de equipa e patrocinadores. A primeira, confessa, “não permite extrair 100%” do potencial.
Respostas rápidas e próximos passos
Nas horas seguintes ao triunfo, Palou priorizou mensagens da família e de colegas de pista. Os demais contactos aguardaram: o dia começou às seis da manhã com mais compromissos de imprensa.
Quando criança, o espanhol pensava ser impossível disputar as 500 Milhas, quanto mais vencê-las. Hoje, integra um grupo seleto de pilotos multicampeões na principal categoria de monopostos dos Estados Unidos e planeia seguir colecionando troféus — sempre com uma boa dose de sushi e café a acompanhar.
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