Cartas do Passado, produção turca já disponível na Netflix, encerra a sua primeira temporada esclarecendo a origem da protagonista e o destino dos principais personagens.
Pesquisa por identidade move a trama
Ao perceber que a mãe adotiva, Fatma Ayar, sofre de Alzheimer, Elif decide vasculhar cartas e diários guardados em casa. O material revela que a jovem foi adotada em 2003 e liga Fatma a um clube de literatura da Escola Sanver, em Istambul. Concluindo que a mãe biológica pertence ao grupo de ex-alunos, Elif inicia entrevistas com cada um deles.
Quem realmente gerou Elif
As cartas, originalmente escritas como exercício proposto por Fatma aos estudantes, apontam para duas suspeitas iniciais: Zuhal, agora influenciadora digital, e Banu, ex-colega envolvida num triângulo amoroso com Mert e Seda. A narrativa confirma que Banu é a mãe biológica. Grávida na adolescência, ela foi pressionada a entregar a filha para adoção e evita reviver o assunto.
Consequências da descoberta
Elif decide não confrontar Banu, avaliando que a revelação traria mais tensão do que resolução. Com a morte de Fatma, a protagonista consolida a ideia de que a ex-professora cumpriu o papel materno necessário.
Desfecho dos personagens secundários
Banu e Mert retomam a convivência interrompida desde a juventude e iniciam viagens juntos, sugerindo reconciliação. O roteiro indica que ambos veem a aproximação como oportunidade de superar traumas passados.
Em oito episódios, a série alterna passado e presente para amarrar os principais pontos: adoção, memórias fragmentadas e responsabilidade afetiva. O final mostra Elif consciente de seu passado, mas focada no legado emocional deixado por Fatma.
