O Buffalo Bills oficializou uma série de extensões de contrato que totalizam US$ 637 milhões e mantêm seis dos seus principais jogadores sob vínculo até, pelo menos, 2029. A política de renovação antes do fim dos contratos de estreia contrasta com a abordagem de outras franquias da NFL e fortalece o elenco que já venceu cinco títulos consecutivos da AFC East.
Estratégia de antecipação
Na quarta-feira, o clube anunciou a prorrogação de quatro anos e US$ 48 milhões para o running back James Cook. Ele é o quarto atleta selecionado no draft de 2022 a receber novo acordo nesta pré-temporada, um ano antes de se tornar elegível à agência livre. O pacote inclui ainda o edge Greg Rousseau (draft de 2021), que firmou quatro anos por US$ 80 milhões, além da reformulação de seis anos e US$ 330 milhões do quarterback Josh Allen.
Com as assinaturas, Buffalo evita disputas salariais futuras e se antecipa à valorização de mercado em posições-chave. A prática difere da do Dallas Cowboys, que postergou negociações com Dak Prescott, CeeDee Lamb e ainda não definiu o futuro de Micah Parsons.
Detalhes dos novos contratos
James Cook, 25 anos, acumula duas temporadas acima de 1 000 jardas terrestres, liderou a liga com 16 touchdowns corridos em 2024 e possui média de 4,9 jardas por tentativa.
Christian Benford, cornerback de 24 anos, assinou por quatro temporadas e US$ 69 milhões. Avaliado pelo Pro Football Focus como o sexto melhor na posição em 2024, cedeu apenas 5,4 jardas por alvo.
Khalil Shakir, wide receiver de 25 anos, garantiu quatro anos e US$ 53 milhões. O recebedor soma sete touchdowns em três épocas e deve assumir papel maior no ataque.
Terrel Bernard, linebacker de 26 anos, firmou quatro anos e US$ 52 milhões. Em 2023, registrou 143 tackles e 6,5 sacks, substituindo Tremaine Edmunds como titular no centro da defesa.
Greg Rousseau, 25 anos, acumula 25 sacks em quatro temporadas e foi o 15º melhor pass rusher segundo o PFF. Seu novo vínculo vale metade do topo de mercado para a posição.
Impacto financeiro
Com o núcleo amarrado, os Bills já alocaram US$ 170 milhões no teto salarial de 2029, marca superada apenas por Eagles e 49ers. A projeção da diretoria é preservar o grupo que garantiu pelo menos 11 vitórias e um triunfo em pós-temporada em cada uma das últimas cinco campanhas, mantendo a franquia entre as principais concorrentes da AFC.
