Bola de Ouro 2025 exclui Messi da lista de indicados

O atacante Lionel Messi ficou fora dos 30 nomes que disputam o Bola de Ouro 2025, troféu concedido anualmente pela revista France Football. A decisão marca a primeira ausência do argentino no rol de indicados desde que passou a defender o Inter Miami, na Major League Soccer (MLS).
Critérios priorizaram competições de elite
Segundo os regulamentos da France Football, o prêmio valoriza desempenho individual, conquistas coletivas e impacto em torneios de alto nível. Como a MLS não se enquadra entre as ligas consideradas de primeira linha pela publicação, os números de Messi — 31 jogos, 24 golos e 10 assistências em 2025 — tiveram peso reduzido na avaliação.
A ausência de participações decisivas na UEFA Champions League ou em outras competições continentais contribuiu para a exclusão. Além disso, lesões limitaram a presença do jogador na seleção argentina ao longo do ano, diminuindo sua exposição em palco internacional.
Concorrência acirrada nas grandes ligas
A lista divulgada inclui atletas que se destacaram em clubes europeus com calendário intenso em torneios de prestígio. Erling Haaland, Kylian Mbappé e Mohamed Salah são apontados como favoritos, enquanto jovens como Jude Bellingham e Khvicha Kvaratskhelia reforçam a renovação do cenário.
Todos esses nomes atuaram em contextos de alta visibilidade, especialmente na Champions League, fator que tradicionalmente influencia os votos dos jurados espalhados pelo mundo.

Impacto para a carreira do argentino
Com oito troféus no currículo, Messi é o maior vencedor da história do Bola de Ouro. A ausência de 2025 evidencia a relevância de competir em ligas e torneios considerados de elite para manter a candidatura a prêmios individuais. Analistas esportivos observam que um retorno a clubes europeus ou maior participação em competições internacionais com a Argentina poderia recolocar o atacante no radar da premiação.
Enquanto isso, o craque continua a elevar o interesse pelo futebol norte-americano, mas sua trajetória mostra que prestígio local nem sempre se traduz em reconhecimento global quando os avaliadores priorizam cenários de maior competitividade.