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Pesquisa Quaest aponta melhora e mostra 31% de avaliação positiva do governo Lula

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado positivamente por 31% dos brasileiros, segundo levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (20). A fatia que considera a gestão negativa soma 39%, enquanto 27% a classificam como regular e 3% não souberam responder.

Os números indicam avanço em relação à rodada anterior, aplicada em julho, quando a aprovação estava em 28% e a desaprovação em 40%. A diferença entre avaliações positivas e negativas, que era de 12 pontos percentuais, recuou para 8.

Detalhes da sondagem

A pesquisa ouviu 12.150 pessoas entre 13 e 17 de agosto nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Pernambuco. A margem de erro global é de dois pontos percentuais. O estudo é financiado pela corretora Genial Investimentos.

Na comparação com o início do mandato, quando o governo registrava 42% de aprovação e 24% de reprovação, o cenário ainda é menos favorável. Em julho de 2024, a vantagem pró‐governo estava em seis pontos (36% x 30%); agora, a avaliação positiva fica oito pontos atrás da negativa.

Aprovação e reprovação

No recorte direto sobre aprovação, 46% dizem apoiar a gestão Lula, ante 51% que a reprovam. Em julho, os índices eram 43% e 53%, respectivamente.

Os melhores resultados continuam concentrados em grupos historicamente ligados ao petista. No Nordeste, a aprovação chega a 60% (reprovação de 37%). Entre quem recebe até dois salários mínimos, 55% aprovam e 40% desaprovam. Entre entrevistados com até o ensino fundamental, os números são de 56% e 40%. A margem de erro nesses estratos é de quatro pontos.

Entre católicos, 54% aprovam e 44% desaprovam (margem de três pontos). Entre mulheres, a aprovação subiu para 48% e praticamente empata com a desaprovação (49%). Entre homens, a desaprovação caiu de 58% para 53%, enquanto a aprovação avançou de 39% para 44% (margem de três pontos para ambos os sexos).

Entre beneficiários do Bolsa Família, a aprovação saltou de 50% para 60%, e a reprovação caiu de 45% para 37% (margem de cinco pontos).

Comparação com Bolsonaro

A Quaest também perguntou quem administra melhor o país. Para 43% dos entrevistados, Lula supera Jair Bolsonaro (PL), enquanto 38% preferem o antecessor. Em julho, a situação estava invertida (40% x 44%). Outros 16% consideram ambos iguais, e 3% não opinaram.

Entre eleitores sem posição política, 37% avaliam que Lula é melhor, 32% acham os dois iguais e 27% consideram o petista pior que Bolsonaro.

Pesquisa Quaest aponta melhora e mostra 31% de avaliação positiva do governo Lula - Imagem do artigo original

Percepção sobre a crise das tarifas dos EUA

A pesquisa foi realizada durante a repercussão da sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros. Para 71% dos consultados, Trump errou ao adotar a medida; 21% concordam com a ação e 8% não opinam.

Sobre a motivação do republicano, 51% veem interesse político, 23% apontam motivos comerciais, 2% razões pessoais e 22% não souberam responder. Quando o tema é quem está certo no embate, 48% ficam do lado de Lula e do PT, enquanto 28% apoiam Bolsonaro e seus filhos; 15% não apontam nenhum lado e 9% não souberam responder.

No quesito atuação diante da crise, 44% dizem que Lula age bem e 46% entendem o contrário. Já Jair e Eduardo Bolsonaro recebem avaliação negativa de 55%; apenas 24% aprovam as ações da dupla.

Governadores e ministro avaliados

Entre governadores cotados para 2026, todos tiveram saldo negativo: Tarcísio de Freitas (Republicanos) marca 24% de aprovação e 35% de reprovação; Ratinho Júnior (PSD), 19% x 30%; Ronaldo Caiado (União Brasil), 16% x 31%; e Romeu Zema (Novo), 17% x 33%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, obtém 31% de aprovação e 43% de reprovação.

Por fim, 36% acreditam que o Brasil está na direção certa, contra 57% que enxergam o país no rumo errado; 7% não souberam responder.

Para acompanhar outras análises sobre o cenário político, visite a seção de notícias do nosso portal.

Com informações de Folha de S.Paulo

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