O Houston Astros acertou a recompra de Carlos Correa junto ao Minnesota Twins pouco antes do encerramento da janela de trocas desta quinta-feira. O valor final da negociação não foi divulgado.
Negociação conduzida pelo atleta
Correa, que firmara contrato de seis anos com os Twins em 2023, possuía cláusula de veto total a transferências. Segundo o próprio jogador, ele comunicou à direção de Minnesota que aceitaria saída apenas para Houston, decisão motivada pela postura vendedora da equipe na temporada. Diante desse cenário, o clube atendeu ao pedido e viabilizou o negócio.
O shortstop porto-riquenho iniciou a carreira nos Astros, onde atuou entre 2015 e 2021. Nesse período, participou de seis pós-temporadas, conquistou três títulos da Liga Americana e o controverso título da World Series de 2017.
Ajustes de posição e impacto técnico
Mesmo tendo atuado exclusivamente como shortstop na MLB, Correa deve ser deslocado para a terceira base. A mudança responde a dois fatores: o retorno iminente de Jeremy Peña, em fase final de reabilitação, e a ausência prolongada de Isaac Paredes, afastado por lesão muscular e sem previsão de volta antes de 2026.
Em 2025, Correa apresenta linha ofensiva de .267/.319/.386, com OPS de .704 — marca ligeiramente inferior à média de .711 registrada por terceiros-bases na liga. Ainda assim, sua presença é vista como reforço estratégico para um elenco que lidera a Divisão Oeste da Liga Americana apesar de múltiplos desfalques.
Experiência e liderança
Conhecido pelo perfil vocal, o atleta chega com a reputação de líder de vestiário. A diretoria aposta que o retorno ao Minute Maid Park e a disputa por mais um título possam impulsionar o desempenho ofensivo do jogador de 30 anos.
Com a transação, os Astros fortalecem o infield e ganham alternativa imediata para as próximas semanas decisivas da temporada regular.
