A Apple detalhou o Apple Intelligence, sistema de inteligência pessoal incorporado aos mais recentes iPhones, iPads e Macs. A plataforma combina processamento no próprio dispositivo e na nuvem para oferecer assistência contextual, preservando a privacidade do utilizador sempre que possível.
O que é o Apple Intelligence
Integrado diretamente ao iOS, iPadOS e macOS, o Apple Intelligence utiliza modelos generativos e Machine Learning para simplificar tarefas cotidianas. Grande parte das operações é executada nos chips com Neural Engine; demandas mais complexas recorrem ao Private Cloud Compute, que processa dados minimizados e criptografados.
Principais recursos
Entre as funções anunciadas estão:
- Siri aprimorada — compreensão de contexto na tela, conversas mais naturais e integração opcional com o ChatGPT para pedidos avançados;
- Ferramentas de texto — reescrita, resumo e sugestões de respostas em diferentes apps;
- Geração de imagens — criação de ilustrações, animações ou emojis a partir de descrições;
- Edição de fotos — remoção inteligente de objetos ou pessoas;
- Inteligência visual — identificação de itens em imagens capturadas ou exibidas na tela;
- Tradução ao vivo — interpretação em tempo real em Mensagens, FaceTime e Telefone;
- Gestão de notificações — priorização automática e resumos essenciais para reduzir interrupções.
Dispositivos compatíveis e ativação
O Apple Intelligence requer dispositivos equipados com processadores recentes:
- iPhone 15 Pro, 15 Pro Max e toda a linha iPhone 16 (A17 Pro ou A18);
- iPad Pro e iPad Air com chip M1 ou superior, além do iPad mini com A17 Pro;
- MacBook Air, MacBook Pro, iMac, Mac mini, Mac Studio e Mac Pro com Apple Silicon (M1 em diante);
- Apple Vision Pro com processadores M2/R1.
Para activar a ferramenta, o utilizador deve atualizar o sistema operativo (iOS, iPadOS ou macOS), abrir Ajustes e habilitar a opção Apple Intelligence e Siri. O aparelho precisa de, no mínimo, 7 GB de armazenamento livre e de ter o idioma suportado configurado.

Benefícios e limitações
O sistema reforça a experiência integrada entre dispositivos, oferecendo escrita assistida, criação de conteúdo visual e automações personalizadas. Contudo, a disponibilização fica restrita a modelos recentes, e parte das tarefas depende de processamento remoto, o que pode aumentar o consumo de bateria.
Concorrentes diretos
O Apple Intelligence passa a competir com soluções como Galaxy AI (Samsung), Google Gemini, Microsoft Copilot, Huawei Intelligent Agent Framework e Xiaomi HyperAI, todas focadas em expandir capacidades de IA nos respectivos ecossistemas.