Anti-aliasing é o recurso de computação gráfica usado para eliminar o efeito serrilhado em jogos, criando bordas mais suaves nos objetos e aproximando a imagem do realismo visto a olho nu.
A técnica funciona como um filtro aplicado na renderização da GPU. Em resoluções menores, onde os pixels quadrados ficam mais visíveis, algoritmos específicos criam transições graduais entre as cores, reduzindo o “dente de serra” sem exigir que o usuário altere a resolução do monitor.
Anti-aliasing: entenda a técnica que suaviza serrilhados
Existem diversos métodos, cada um com impacto diferente no desempenho. O SSAA, surgido nos anos 1990, renderiza a cena em resolução maior e depois redimensiona para o tamanho nativo, oferecendo alta qualidade, porém com pesado custo de processamento. O MSAA, popularizado em 1998 pelo DirectX, amostra apenas as bordas dos polígonos, trazendo bom equilíbrio, mas ainda exigindo hardware robusto. Avanços proprietários, como CSAA (Nvidia) e EQAA (AMD), refinam a ideia e reduzem a carga da GPU.
Nos anos 2010, soluções de pós-processamento ganharam espaço. O FXAA suaviza serrilhados após o frame pronto, praticamente sem perda de FPS, ainda que com possível leve borrão. O SMAA melhora a nitidez, atuando até em subpixels, mas pode pesar mais em cenas muito dinâmicas. Já o TAA compara quadros consecutivos para amenizar artefatos temporais; sua variante TXAA vai além, porém pode gerar embaçamento.
Tendências recentes combinam anti-aliasing e upscaling. Tecnologias como DLSS (Nvidia), FidelityFX Super Resolution – FSR (AMD) e XeSS (Intel) utilizam inteligência artificial ou amostragem avançada para reconstruir imagens em resolução maior, entregando aumento de FPS e suavização de bordas. Embora não sejam AA “clássicos”, esses métodos cumprem o mesmo objetivo com menor impacto no hardware.
Entre as vantagens do anti-aliasing estão a redução nítida dos serrilhados, maior imersão e, em soluções modernas, até ganho de desempenho. Por outro lado, métodos tradicionais podem drenar recursos da GPU, causar instabilidade visual e se tornar irrelevantes em resoluções 4K, onde a alta densidade de pixels já minimiza o problema.

Especialistas recomendam ajustar o tipo de AA conforme a placa de vídeo e o gênero do jogo. Títulos competitivos priorizam FPS alto; nesses casos, é comum desativar o recurso. Já em experiências single-player, vale optar pelo equilíbrio entre qualidade e performance, dando preferência a DLSS, FSR ou XeSS quando disponíveis. Para saber mais detalhes técnicos, consulte a explicação completa sobre a técnica na enciclopédia digital Wikipedia.
Dominar essas configurações permite ao jogador otimizar a experiência visual sem sacrificar o desempenho, tornando cada sessão de jogo mais fluida e realista.
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Crédito da imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog