O novo treinador principal do New York Jets, Aaron Glenn, deixou transparecer a emoção ao ouvir o tradicional coro “J-E-T-S” durante o treino aberto de sábado, o primeiro desde que assumiu o cargo em janeiro. O técnico de 53 anos afirmou que, naquele momento, a dimensão da responsabilidade “bateu forte”, agradecendo à organização pela oportunidade de liderar a equipa onde iniciou a carreira na NFL em 1994.
Retorno a casa após carreira multifacetada
Glenn foi escolhido pelos Jets na primeira ronda do draft e defendeu a franquia durante oito temporadas. Depois de 15 anos como jogador, trabalhou como olheiro em Nova Iorque e, mais recentemente, coordenou a defesa dos Detroit Lions durante quatro temporadas. A contratação, há pouco mais de sete meses, colocou-o à frente de uma equipa com a mais longa seca de play-offs da liga: 14 épocas consecutivas.
Compromisso: reduzir faltas e mudar cultura
No treino de sábado, descrito pelo próprio como “pseudo-scrimmage”, os Jets sofreram 12 penalidades, incluindo várias infrações de holding, mesmo com árbitros presentes para simular condições de jogo. Glenn considerou a sessão “descuidada” e reiterou que as faltas refletem problemas de disciplina que precisam ser resolvidos. “Não há desculpas. Vamos corrigir isso”, assegurou.
Baixas registadas
A sessão também ficou marcada por lesões. O cornerback Kris Boyd saiu de carrinho após lesionar o ombro em exercícios de equipas especiais. O wide receiver Xavier Gipson machucou o ombro numa tentativa de receção na end zone, e o safety Jaylin Simpson foi poupado devido a uma distensão muscular na coxa. O clube ainda não divulgou a gravidade de cada caso.
Com o objetivo de alterar a cultura interna, Glenn insiste em foco nos fundamentos e na competitividade diária. A próxima fase dos treinos servirá para testar a capacidade da equipa em reduzir penalidades, fortalecer a disciplina e, finalmente, quebrar o longo jejum de pós-temporada.
