Final da Libertadores em Brasília é a proposta enviada nesta quarta-feira (22) pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ao presidente da CBF, Samir Xaud. No ofício, o chefe do Executivo do Distrito Federal oferece o estádio Mané Garrincha, com capacidade para 72.851 torcedores, para sediar a decisão marcada para 29 de novembro.
O pedido ocorre após o governo peruano decretar estado de emergência em Lima por 30 dias, medida que elevou as preocupações de segurança para eventos de grande porte. Ibaneis argumenta que o cenário político e social no Peru “ganhou contornos ainda mais sensíveis”, motivo suficiente para que a Confederação Sul-Americana de Futebol reavalie o local da final.
Final da Libertadores em Brasília? Governador faz oferta
No documento, o governador garante “compromisso firme” do GDF com a manutenção do gramado, apoio das forças de segurança e logística completa para receber milhares de torcedores. Ele também destaca a rede hoteleira, a infraestrutura urbana e os serviços da capital federal como diferenciais.
Até o momento, a Conmebol mantém a final da Libertadores em Lima e, em encontro recente com dirigentes dos quatro clubes semifinalistas, reafirmou essa posição. Contudo, fontes na entidade admitem nos bastidores que o quadro pode mudar se a instabilidade persistir.
Historicamente, o Mané Garrincha tem sido palco de grandes eventos esportivos e concertos internacionais, apresentando condições de acesso facilitado pelo aeroporto e pela malha viária do Distrito Federal. Caso a partida seja levada para Brasília, será a primeira decisão única de Libertadores realizada no Brasil desde a adoção do formato em jogo único em 2019.
Agora, a CBF deve encaminhar o ofício ao conselho da Conmebol, que analisará a proposta em reunião extraordinária ainda neste mês. Até lá, Ibaneis Rocha trabalha para obter o respaldo de patrocinadores e autoridades federais, na tentativa de fortalecer a candidatura brasiliense.

Enquanto a entidade continental não bate o martelo, clubes e torcedores seguem atentos ao desfecho, que pode redefinir a logística dos finalistas e movimentar a economia local da capital.
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Foto: Rafael Ribeiro/CBF