PlayStation 5 teria alcançado seu ponto máximo de evolução gráfica, segundo o ex-presidente da Sony Interactive Entertainment Worldwide Studios, Shuhei Yoshida. Em entrevista ao podcast Friends Per Second, o executivo afirmou que já é difícil perceber diferenças visuais significativas entre os jogos recentes do console.
Yoshida destacou que, sem comparações lado a lado ou taxas de quadros mais altas, recursos como ray tracing passam praticamente despercebidos ao público. Para ele, isso sinaliza que a atual geração atingiu um “platô tecnológico”.
PlayStation 5 chega ao limite gráfico, diz ex-chefe da Sony
Apesar da crítica, o ex-chefe elogiou o PS5 pelo desempenho geral, sobretudo após a adoção do SSD, que, segundo ele, “tornou quase todos os jogos melhores”. Yoshida também sugeriu que a Sony deve mudar a estratégia de simplesmente aumentar poder bruto a cada ciclo de hardware.
A constatação surge em meio à geração mais lucrativa da história da empresa: desde o lançamento em 2020, o PlayStation 5 já movimentou US$ 136 bilhões, superando todas as suas antecessoras.
Internamente, a companhia trabalha no Projeto Amethyst, parceria entre o consultor de design Mark Cerny e a AMD, focada em aprendizado de máquina para gráficos e jogabilidade. Em vídeo recente, Cerny admitiu que a tecnologia ainda está em fase de simulação, mas a vê como crucial para um futuro console.
Rumores apontam que esse sucessor, possivelmente o PlayStation 6, chegaria em 2028 com ênfase em eficiência e inteligência artificial, deixando o poder gráfico em segundo plano. O canal Moores Law is Dead divulgou que o chipset usaria arquitetura Zen 6 e até 48 Compute Units RDNA 5, prometendo desempenho até três vezes maior que o PS5 original, mas com consumo reduzido.
Essas informações reforçam a tese de Yoshida: em vez de perseguir saltos visuais cada vez menores, a próxima geração pode priorizar IA e otimização energética. Detalhes adicionais sobre o futuro console ainda não foram confirmados oficialmente, mas fontes como o GamesRadar acompanham de perto cada vazamento.
Resumo: o ex-executivo da Sony acredita que o PlayStation 5 atingiu seu pico gráfico, enquanto a empresa mira tecnologias de IA para dar o próximo passo.
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Crédito da imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog
