X vender nomes de usuário inativos deixará de ser apenas uma proposta e passará a integrar oficialmente as vantagens das assinaturas Premium na plataforma de Elon Musk. Um novo marketplace permitirá que clientes dos planos Premium Plus e Premium Business busquem e solicitem handles (@) atualmente sem uso.
De acordo com o X, os preços para certos nomes podem começar em US$ 2.500 (cerca de R$ 13,4 mil) e alcançar valores de sete dígitos, dependendo da exclusividade. O recurso, previsto para estrear nos próximos meses, reforça a estratégia de monetizar benefícios que antes eram gratuitos.
X vender nomes de usuário inativos a assinantes Premium
Os usernames serão classificados em duas categorias. Os priority handles abrangem combinações comuns, como nomes completos ou frases, e poderão ser reivindicados sem custo adicional pelos assinantes elegíveis. Já os rare handles, mais curtos ou únicos, serão leiloados pelo valor anunciado no marketplace.
Segundo a empresa, o processo será contínuo: à medida que contas forem desativadas ou removidas, novos nomes entrarão no sistema. Ao adquirir um username, o assinante terá o @ anterior congelado, impedindo que outras contas o utilizem. Há ainda planos para um recurso pago de redirecionamento, permitindo que visitas ao antigo endereço sejam encaminhadas automaticamente ao novo perfil.
Contudo, o benefício está atrelado à manutenção da assinatura. Caso o usuário cancele o Premium, o handle comprado retorna ao estoque do marketplace e a conta volta ao nome original. A medida é mais um passo rumo ao modelo de receita recorrente que já inclui o pagamento pela verificação e o acesso à IA Grok.
Embora não haja data oficial para o lançamento, o X abriu uma lista de espera para interessados. Detalhes adicionais sobre políticas de preço e redistribuição devem ser divulgados antes da liberação do recurso para o público restrito inicial. Para entender como outras plataformas lidam com nomes de usuário, o The Verge compilou comparativos que contextualizam a decisão do X.
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Crédito da imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog
