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Formação do Sistema Solar: estudo detalha origem e ordem dos planetas

O Sistema Solar nasceu há cerca de 4,6 mil milhões de anos, a partir do colapso gravitacional de uma nebulosa composta por gás e poeira. A maior parte da massa concentrou-se no centro, onde a pressão desencadeou reações de fusão nuclear e deu origem ao Sol, responsável por 99,8 % da massa total do sistema.

Da nebulosa ao disco protoplanetário

Durante o colapso, a antiga nebulosa achatou-se, formando um disco em rotação. No interior dessa estrutura, partículas de poeira começaram a agregar-se, criando planetesimais e, mais tarde, protoplanetas. Nas regiões internas, mais quentes, formaram-se corpos rochosos; nas áreas externas, onde a temperatura era menor, acumularam-se grandes quantidades de gases e gelo.

Ordem e características dos oito planetas

Mercúrio — planeta mais próximo do Sol e o menor do grupo, completa uma órbita em 88 dias terrestres.
Vênus — segundo na sequência; tamanho e composição lembram a Terra, mas apresenta a temperatura superficial mais alta do sistema.
Terra — terceiro planeta e único com água líquida extensa e vida conhecida; cerca de 70 % da superfície é coberta por oceanos.
Marte — quarto na ordem, possui solo rico em óxidos de ferro que conferem tonalidade avermelhada; há indícios de antiga presença de água líquida.
Júpiter — quinto corpo e maior planeta, abriga a Grande Mancha Vermelha e tem 95 luas catalogadas, incluindo Ganimedes.
Saturno — sexto planeta, reconhecido pelos anéis compostos de gelo e rocha; conta com 274 luas identificadas.
Urano — sétimo na lista e primeiro gigante de gelo; eixo inclinado em quase 98° provoca dias e noites de 42 anos em cada polo, com pelo menos 28 luas conhecidas.
Netuno — oitavo e mais distante do Sol; classificado como gigante de gelo, tem 16 luas confirmadas.

Outras estruturas e planetas anões

Entre Marte e Júpiter situa-se o cinturão de asteroides, repleto de rochas espaciais. Para além de Netuno, o Cinturão de Kuiper reúne objetos gélidos, enquanto a hipotética Nuvem de Oort representaria o limite gravitacional do Sol.

Em 2006, a União Astronômica Internacional criou a categoria “planeta anão”. Esses corpos são esféricos e orbitam o Sol, mas não removeram objetos vizinhos de trajetórias semelhantes. Integram essa classificação Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris.

O conjunto de planetas, satélites naturais, asteroides, cometas e poeira mantém-se gravitacionalmente ligado à estrela central, definindo a arquitetura do Sistema Solar observável hoje.

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