Hell Is Us review confirma que a aposta da Rogue Factor em retirar mapas tradicionais cria uma experiência de exploração rara nos games atuais, exigindo atenção total do jogador.
Lançado em 4 de setembro para consoles e PC, o título coloca o protagonista Remi em um país fictício dilacerado por guerra civil e pela chegada de criaturas enigmáticas. O resultado é um cenário caótico que convida à curiosidade e à investigação constante.
Hell Is Us review destaca exploração sem mapas e desafios
Enredo mescla guerra civil e mistério
Remi regressa a Hadea buscando o pai desaparecido e respostas sobre o passado da mãe. Enquanto os palomistas e sabinianos travam um conflito quase religioso, monstros de origem desconhecida surgem e ampliam a tensão. O roteiro evita respostas fáceis, permitindo que o jogador tire conclusões próprias sobre culpa, redenção e sobrevivência.
Ausência de mapa incentiva exploração
Sem minimapas ou bússola eficaz, cada região amplia a sensação de desorientação. Túneis, masmorras e casas abandonadas apresentam portas trancadas, quebra-cabeças e pistas que remetem à era clássica de Resident Evil. As missões secundárias, chamadas de Investigações, funcionam como organogramas de evidências que guiam — ou confundem — o rumo do jogador.
Combate acessível, mas pouco desafiador
As criaturas atacam com padrões variados, porém a mecânica de Energia Límbica facilita a recuperação de vida, reduzindo a dificuldade. O drone de apoio e as habilidades elementais da arma principal adicionam variedade, embora a repetição de inimigos e a evolução simples do armamento limitem a profundidade dos confrontos.
Desempenho técnico impressiona
No PC, com placa GeForce 4070 Ti Super e processador Intel i7 14700K, Hell Is Us roda em 120 fps no Ultra, sem quedas perceptíveis. Cenários como a Floresta Senedra e o Lago Cynon exibem paletas únicas que auxiliam a navegação visual. Apesar de alguns NPCs pouco detalhados, a direção de arte compensa com ambientes altamente diferenciados.

Para especialistas do setor, incluindo análise da GameSpot, a ousadia de abrir mão de recursos convencionais como mapas reforça a identidade do jogo e pode servir de exemplo a futuros lançamentos.
Em síntese, Hell Is Us é um experimento bem-sucedido em liberdade de exploração, com narrativa provocativa e performance sólida, ainda que o combate careça de maior desafio.
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Crédito da imagem: Rogue Factor/Divulgação