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Mets recorrem a novato Nolan McLean para tentar estabilizar rotação em queda livre

NOVA IORQUE – Em meio à pior sequência desde 2018, o New York Mets promoveu o arremessador Nolan McLean, 24 anos, para conter o colapso de sua rotação – e, pelo menos na estreia, o plano funcionou.

No sábado (17), no Citi Field, o destro limitou o Seattle Mariners, um dos ataques mais potentes da MLB, a duas rebatidas em 5 1/3 entradas sem ceder corridas. Foram oito strikeouts e apenas um walk na vitória por 3 a 1, que representou o terceiro triunfo dos Mets nos últimos 17 jogos. O repertório de seis arremessos, com destaque para a curva de alta rotação, superou até os índices do veterano Charlie Morton, líder da liga no quesito.

Folga curta e contas altas

Com 65 vitórias e 58 derrotas, a equipe agora pretende manter o calouro na rotação durante a corrida pelo wild card. A necessidade expõe um problema antigo. Mesmo com a segunda maior folha salarial da MLB (cerca de US$ 340 milhões), o clube iniciou 2025 com dúvidas sobre profundidade de braços.

Na entressafra, o presidente de operações David Stearns evitou “grifes” e apostou em contratos médios: Frankie Montas (2 anos/US$ 34 mi), Clay Holmes (3 anos/US$ 38 mi) e Griffin Canning (1 ano/US$ 4,25 mi). Montas e Sean Manaea começaram 2025 na lista de contundidos, deixando Kodai Senga, David Peterson, Tylor Megill, Holmes e Canning como rotação de abertura.

Até meados de junho, o grupo liderava a liga com ERA de 2,83. A maré mudou após lesões de Senga, Canning e Megill. Montas voltou mal (6,68 de ERA em sete partidas) e foi rebaixado ao bullpen; Holmes acumula 5,10 de ERA nos últimos dez jogos; nenhum titular além de Peterson completa seis entradas há dois meses. Desde 13 de junho, o ERA coletivo dos iniciantes é 5,34 – 26º na MLB.

Reforços que não encaixaram

Para compensar, Stearns reforçou o bullpen no prazo de trocas: chegaram o fechador Ryan Helsley, o submariner Tyler Rogers e o canhoto Gregory Soto. Rogers e Soto corresponderam, mas Helsley cedeu nove corridas (cinco merecidas) em 5 1/3 entradas.

No ataque, o trio Juan Soto, Francisco Lindor e Pete Alonso oscila. Desde 13 de junho, o Mets soma wRC+ de 98 (19º da liga) e campanha 20-34 – superior apenas à do Washington Nationals, que já demitiu gerente-geral e técnico.

Cenário de playoff apertado

O triunfo de sábado devolveu aos nova-iorquinos vantagem de um jogo sobre o Cincinnati Reds pela terceira vaga de wild card. A liderança da Divisão Leste, outrora 5,5 jogos à frente, agora pertence ao Philadelphia Phillies. Nas próximas cinco semanas, o calendário traz Phillies (7 jogos), Tigers (3), Reds (3), Padres (3) e Cubs (3).

A promoção de McLean, adiada até agosto para preservar elegibilidade de novato até 2026, coloca pressão sobre o jovem. “Talvez fosse exatamente o que nos faltava, principalmente num trecho tão difícil”, avaliou o técnico Carlos Mendoza.

O impacto imediato ficou claro na 7ª entrada, quando um duplo de Alonso passou raspando pela luva de Eugenio Suárez, lance que recentemente vinha caindo contra os Mets. Resta saber se o “fôlego novo” sustentará a rotação enquanto os veteranos não reencontram o ritmo.

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Com informações de FOX Sports

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