Estudo mostra Brasil entre os cinco países mais baratos para ser gamer em 2025

Uma análise da LDShop comparou o custo anual para manter o hobby dos videogames em 20 mercados e colocou o Brasil na quinta posição entre os mais acessíveis em 2025. Segundo o levantamento, o jogador brasileiro gasta, em média, US$ 490,57 por ano, valor que inclui console, jogos, assinatura de serviços online, internet e acessórios.
Como o estudo foi conduzido
A LDShop calculou despesas típicas de um usuário de PlayStation 5 em cada país. Entraram na conta o preço do console, gasto anual com jogos, valor de assinaturas como a PS Plus, custo mensal de internet de alta velocidade e um pacote de acessórios. Todos os montantes locais foram convertidos para dólar norte-americano para padronizar a comparação.
O resultado mostra diferenças marcantes: enquanto na Índia o custo anual fica em US$ 307,81, nos Emirados Árabes Unidos supera US$ 1.475. Fatores como preço de hardware, estratégias de precificação regional de jogos e tarifas de internet pesam diretamente no bolso do consumidor.
Posição do Brasil no ranking
Com média de US$ 490,57, o Brasil aparece atrás apenas de Índia, China, Turquia e Egito em termos de menor desembolso. O destaque nacional está no baixo gasto anual com jogos — US$ 57,56 — e na internet a US$ 19,16 mensais. Já o console é apontado como um dos itens mais caros do levantamento, estimado em US$ 823.
Mesmo assim, o total anual do público brasileiro representa aproximadamente um terço do verificado nos Emirados Árabes e cerca de 60 % do montante gasto por quem joga nos Estados Unidos. A LDShop observa que o impacto do preço elevado do hardware é diluído ao longo dos anos de uso do equipamento, o que contribui para o resultado final.

Mercados mais caros e mais baratos
Na outra ponta do ranking, além dos Emirados Árabes, Arábia Saudita e Estados Unidos concentram os custos mais altos, todos acima de US$ 1.100 por ano, impulsionados por internet mais cara e acessórios com preço superior à média global. Em contraste, Índia, China e Turquia lideram a lista dos países mais acessíveis.
Fatores que influenciam o resultado brasileiro
O estudo aponta que jogadores do país tendem a comprar menos títulos de lançamento, preferindo promoções, programas de assinatura ou jogos gratuitos, o que reduz o desembolso anual com software. Além disso, planos de internet de alta velocidade apresentam preços relativamente inferiores aos de mercados desenvolvidos.
Por outro lado, a pesquisa chama atenção para a elevada carga tributária aplicada a eletrônicos, refletida no custo do console. Ainda assim, a combinação de menor gasto em jogos e serviços faz o Brasil figurar entre os mercados mais acessíveis para quem deseja manter o hábito de jogar videogame em 2025.