esporte

Monica Seles revela miastenia gravis e reforça alerta sobre doença autoimune

Monica Seles, ex-número 1 do ténis mundial e vencedora de nove títulos de Grand Slam, tornou público o diagnóstico de miastenia gravis, doença autoimune que provoca fraqueza muscular e não tem cura.

Primeiros sinais e confirmação do diagnóstico

A ex-atleta relatou que os sintomas começaram há cerca de três anos, com episódios de fraqueza extrema durante atividades físicas. A familiaridade com o próprio corpo, adquirida após décadas de treino de alto rendimento, levou-a a procurar avaliação médica, culminando no diagnóstico precoce da miastenia gravis.

Impacto da doença e adaptações na rotina

A patologia compromete a comunicação entre nervos e músculos, afetando sobretudo olhos, face e membros. Seles explicou que precisa ajustar treinos, respeitar períodos de descanso e seguir tratamento contínuo para controlar os sintomas. Mesmo assim, destacou que, com acompanhamento adequado, é possível manter qualidade de vida.

Importância da informação e apoio

A ex-tenista enfatizou a relevância de conhecer os sinais da doença e buscar apoio especializado. Segundo ela, compreender o funcionamento do próprio corpo e manter-se informada foram fatores decisivos para adaptar a rotina sem abdicar totalmente da prática desportiva. Seles colabora ainda com a empresa de biotecnologia Argenx em iniciativas de sensibilização pública, visando ampliar o conhecimento sobre a miastenia gravis.

Monica Seles revela miastenia gravis e reforça alerta sobre doença autoimune - Imagem do artigo original

Carreira marcada por superações

Monica Seles iniciou a trajetória no ténis aos oito anos de idade, orientada pelo pai. Durante a carreira, manteve-se no topo do ranking mundial, interrompendo a sequência de êxitos em 1993 após ser esfaqueada numa partida na Alemanha. A atleta regressou às quadras dois anos depois e conquistou mais títulos antes de se retirar oficialmente em 2008.

Ao revelar o novo desafio de saúde, Seles reforça a mensagem de que o diagnóstico de uma condição crónica não impede a continuidade de projetos pessoais e profissionais, desde que haja acompanhamento médico e ajustes adequados.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo