Grêmio põe 13 jogadores na vitrine para cortar custos e buscar reforços

O Grêmio definiu uma relação de 13 atletas que podem deixar o clube até o encerramento da janela nacional de transferências, em 2 de setembro. A medida pretende reduzir a folha salarial e abrir espaço para contratações.
Sete jogadores podem gerar receita
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Bruno Soares, Amuzu, Cristaldo, Cuéllar, Aravena, Pavón, Gabriel Grando e Ronald foram colocados no mercado com expectativa de retorno financeiro. Entre os motivos estão salários altos, baixo aproveitamento técnico e necessidade de equilibrar o orçamento.
Amuzu é um dos vencimentos mais elevados do plantel, enquanto Cristaldo atrai interesse por desempenho recente. Cuéllar, contratado como peça-chave, ainda não correspondeu ao investimento. Aravena custou R$ 16 milhões e a diretoria busca recuperar parte do valor. Pavón enfrenta problemas de relacionamento interno, Gabriel Grando tem vínculo até outubro de 2026 e Ronald é visto como ativo com potencial de venda.
Seis nomes liberados para redução de despesas
João Lucas, Luan Cândido, Jemerson, Camilo, Nathan e Carballo compõem o grupo de liberados sem necessidade de compensação financeira. Para esses casos, o Grêmio aceita que outro clube arque apenas com os salários, objetivo considerado suficiente para aliviar a folha mensal.

Pressão por resultados imediatos
A lista foi fechada após a derrota por 1 a 0 para o Sport, lanterna do Brasileirão. O técnico Mano Menezes cobrou reação “a curto prazo” e condicionou sua permanência aos próximos resultados. Mesmo assim, o vice de futebol Alexandre Rossato manifestou confiança na continuidade do trabalho.
Eliminado da Copa do Brasil e da Sul-Americana, o Tricolor tem o Campeonato Brasileiro como única competição restante. A equipa está quatro pontos acima da zona de rebaixamento e convive com ambiente interno desgastado.