Tecnologia

Delírio: minissérie da Netflix revela origem dos surtos e encerra trama com reencontro de casal

“Delírio”, produção colombiana com oito episódios disponível na Netflix, acompanha a professora universitária Agustina Londoño, vítima de crises psicóticas que atravessam gerações da sua família. A narrativa volta aos anos 1980, quando o marido, Fernando Aguilar, regressa a Bogotá e a encontra isolada num quarto de hotel após um colapso.

Histórico familiar revela padrão de transtornos

O enredo expõe relatos da tia Sofía sobre episódios semelhantes vividos pelo avô de Agustina, Nicolás, pianista que ouvia ruídos inexistentes. O suicídio dele marcou o início de uma sequência de comportamentos dissociativos na família Londoño, posteriormente repetidos pela mãe de Agustina, Eugenia, e culminando nos surtos da protagonista.

Flashbacks mostram ainda a ligação de Agustina com Midas, ex-colega de escola envolvido em atividades criminosas. A gravidez interrompida por imposição materna e, anos depois, a perda de outro bebê intensificam a fragilidade emocional da personagem.

Evento desencadeia crise e define desfecho

A última recaída ocorre durante uma festa na fazenda dos Londoño. Após o irmão afirmar “graças a Deus você nunca foi mãe”, Agustina começa a alucinar insetos e vozes hostis. Midas providencia abrigo num hotel e solicita ajuda de Aguilar. Paralelamente, a polícia procura o ex-parceiro da família por ligações com crimes financeiros.

Delírio: minissérie da Netflix revela origem dos surtos e encerra trama com reencontro de casal - Imagem do artigo original

No episódio final, Aguilar localiza Midas e informa que Agustina apresenta sinais de melhora. Midas desaparece e o professor regressa para casa, onde encontra a esposa. O casal se reconcilia, ciente de que os surtos podem retornar, mas disposto a enfrentá-los juntos.

Com ritmo enxuto, “Delírio” conclui a história ao atribuir as crises de Agustina a traumas pessoais somados a um histórico genético de transtornos mentais, fechando a minissérie com a aceitação da condição pela família.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo